Irmã Neide Lamperti – livro sobre mulheres refugiadas em Angola

Irmã Neide Lamperti – livro sobre mulheres refugiadas em Angola

A Missionária Scalabriniana, irmã Neide Lamperti, dá voz às mulheres refugiadas em Angola. Depois de ter estado como missionária no país, ela é agora Coordenadora do Departamento de Migrantes, Refugiados e Tráfico de Seres Humanos da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral (SACBC), com sede na África do Sul. Sheila Pires – Joanesburgo “Para mim, este livro é como um retrato da realidade das mulheres refugiadas que vivem em Angola. É uma das formas de dar voz às mulheres refugiadas. Este livro fala de vidas humanas, de pessoas reais, de histórias reais de mulheres que se propuseram a salvar as suas vidas,” afirma a imediata ex-secretária executiva da Comissão Episcopal da Pastoral dos Migrantes e Itinerantes de Angola e São Tomé (CEPAMI). Em conversa com o Vatican News sobre o livro intitulado “Ser Mulher Refugiada, Desafios da Inserção no Mercado de Trabalho Angolano”, a Irmã Neide Lamperti diz que o livro destaca a situação das mulheres refugiadas que procuram “uma nova vida em Angola”. “Este livro apresenta os rostos de mulheres refugiadas que enfrentam um destino cruel, moldado pelas circunstâncias mais adversas, em terras desconhecidas, onde a coragem se torna uma aliada. Estas mulheres carregam consigo o peso das suas histórias e dos seus passados, memórias dolorosas que ecoam a cada passo que dão. No entanto, é com força interior e esperança inabalável que seguem em frente com a incerteza do futuro”, explica. Irmã Neide juntamente com mulheres protagonistas do livro A recém-nomeada coordenadora do escritório de Migrantes, Refugiados e Tráfico de Seres Humanos da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral (SACBC) disse ainda que o livro narra a situação das mulheres migrantes e refugiadas de diferentes nacionalidades. “O livro contém histórias reais de mulheres de seis nacionalidades, da República Democrática do Congo, do Burundi, da Libéria e da República Centro Africana, incluindo mulheres sobreviventes do genocídio do Ruanda”, diz Ir. Lamperti. Ser mulher e refugiada é tornar-se um símbolo de resistência, uma inspiração para todos”, afirma a freira missionária brasileira ao Vatican News. Perante barreiras intransponíveis, estas mulheres enfrentam todos os desafios com uma persistência inabalável. Lutam não só pela sua sobrevivência, mas também pelos direitos que lhes foram negados, e fazem-no com amor e sabedoria adquiridos através de experiências que a maioria de nós não consegue imaginar.” “Entre lágrimas e sorrisos, numa esperança que parece não ter fim, a força das mulheres refugiadas nunca desaparece. Com dignidade e graça, elas continuam a caminhar, mostrando ao mundo a beleza da resiliência e a capacidade de recomeçar a cada novo dia, apesar de todas as adversidades,” diz Ir. Lamperti sobre o livro lançado no dia 28 de maio na Universidade Católica de Angola (UCA). Apresentação do livro Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

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