Homem que matou esposa com 59 facadas e alegou mordida no sexo é condenado a 20 anos de prisão

Homem que matou esposa com 59 facadas e alegou mordida no sexo é condenado a 20 anos de prisão

O tribunal do júri realizado em Caconde (SP), nesta quarta-feira (30), condenou Marcos Vinícius Paulino a 20 anos de prisão pelo feminicídio da sua esposa, Tatiéle de Cássia dos Reis Gonçalves, de 38 anos. Homem é condenado a 20 anos de prisão por matar a esposa com 59 facadas em Caconde Paulino foi condenado por unanimidade a pena máxima possível para o crime de feminicídio triplicamente qualificado (motivo fútil, mediante meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima), com os atenuantes do réu ser primário e qualificado. A defesa dele disse que irá recorrer da decisão para tentar diminuir a pena. “O máximo que a Justiça podia fazer foi feito”, afirmou o promotor titular de Caconde, Alfredo Eduardo Ferreira Rossatti. Durante o julgamento, o advogado de defesa alegou que ele agiu sob forte emoção e que era abusado pela vítima. Segundo o advogado Allison Santos, Paulino tomava medicamentos psiquiátricos e fez uso de cocaína no dia do crime. Ele tentou pedir a pena por homícidio privilegiado, que tem uma pena mais branda, por ele ser réu confesso, ter colaborado com a investigação e saber da gravidade do fato que cometeu, mas a tese não foi aceita pelos jurados. Feminicídio Tatiéle de Cássia dos Reis Gonçalves foi assassinada pelo marido em Caconde; ele se entregou e foi preso — Foto: Gui Burger/ De Olho em São José e Reprodução/Facebook O crime aconteceu durante a noite de 14 de abril na residência do casal, na Rua Duque de Caxias, no Centro de Caconde. O corpo de Tatiéle foi encontrado pela Polícia Militar. A vítima estava coberta com uma manta e tinha várias perfurações de faca na região do tórax e do pescoço. A faca do crime foi apreendida e estava quebrada. “Após ela se trocar e voltar para cama e dormir, ele desferiu um golpe de faca no pescoço e no tórax dela, a matando”, disse o delegado João Delfino de Souza, que foi responsável pela investigação. Depois do crime, Paulino disse que fugiu para a zona rural, mas na manhã seguinte, ele procurou a base da Polícia Militar, se entregou e confessou o assassinato. O corpo de Tatiéle foi enterrado no distrito de Palmeiral, em Botelhos (MG), cidade onde a família dela mora. REVEJA VÍDEOS DA EPTV:

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