Holanda prende manifestantes depois de ataques à torcida israelense

Na Holanda, a polícia fez novas prisões relacionadas com a pancadaria generalizada envolvendo torcedores israelenses na semana passada. Nesta terça-feira (12), ao menos seis pessoas foram presas em Amsterdã por ignorarem uma proibição de manifestações imposta pelo governo. Na noite de ontem, a polícia prendeu várias pessoas depois que um bonde foi incendiado com fogos de artifício. Ninguém ficou ferido. As tensões continuam altas em Amsterdã desde a quinta-feira passada, quando confrontos violentos ocorreram antes e depois da partida de futebol entre o Maccabi Tel Aviv, de Israel, e o time local Ajax. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. Autoridades como o primeiro-ministro holandês Dick Schoof e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciaram a confusão como ataques antissemitas. Israel x Líbano Em Israel, duas pessoas morreram na cidade de Nahariya, no norte, depois que um armazém foi atingido por foguetes lançados do Líbano. Em um subúrbio próximo de Haifa, uma professora salvou as crianças de um jardim de infância ao correr com elas para um abrigo antibomba. Sirenes também soaram em áreas no centro de Israel, incluindo Tel Aviv. Os lançamentos do Hezbollah teriam sido uma resposta a um ataque israelense no distrito de Sídon, no Líbano, que matou sete pessoas e feriu outras sete. Na segunda-feira (11), a cidade de Ain Yaaqoub foi o ponto mais ao norte do país a ser atingido desde o início da guerra. 14 pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas, entre elas, refugiados sírios. Pobreza recua na América Latina A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, a CEPAL, que pertence à ONU, afirmou que em 2023 o nível de pobreza na região foi o menor em 33 anos. O problema afeta 27,3% da população, redução de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior e queda de mais de 5 pontos percentuais em relação a 2020, ano da pandemia de covid-19. Mesmo assim, mais de 170 milhões de pessoas vivem na pobreza na região. A melhora foi puxada pelos avanços no Brasil. Excluído o país do cálculo, a pobreza teria ficado 1,1 ponto percentual maior. * Com informações da agência Reuters