Idealizado por imigrantes, o Palestra Itália nasceu em 26 de agosto de 1914, no Bairro do Brás, em São Paulo. Um convite do jornalista Vincenzo Ragognetti publicado no jornal Fanfulla, que era dirigido à colônia italiana, reuniu os interessados em formar uma sociedade esportiva que representasse a comunidade da Itália aqui no Brasil. Ao longo da sua história, o clube perdeu uma de suas cores e teve que mudar de nome, passando a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras. Entre 1913 e 1914, a cidade de São Paulo recebeu algumas partidas de futebol de duas equipes italianas. Assistir aos jogos motivou quatro imigrantes italianos a formar o próprio time em território brasileiro. Junto ao jornalista Vincenzo Ragognetti, estavam Luigi Cervo, Luigi Emmanuelle Marzo e Ezequiel Simone que se empenharam em criar uma nova agremiação esportiva que tivesse como atividade principal o futebol. Antes de entrar em campo para a estreia em janeiro de 1915, a equipe do Palestra Itália passou meses treinando e se preparando para evitar uma derrota na primeira partida. A estratégia deu certo. O time jogou um amistoso contra o Savoia e venceu por 2 a 0. A primeira competição oficial foi em 1916 no Campeonato Paulista e, em 1920, o Palestra venceu o primeiro título estadual. Dois anos depois, fez a estreia internacional com vitória por 4 a 1 em cima da Seleção Paraguaia. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, um decreto determinou que nenhuma instituição poderia ter nome relacionado aos países do Eixo, do qual fazia parte a Itália. O time passou a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras. O uniforme também precisou ser alterado porque as cores vermelha, branca e verde faziam referência à bandeira italiana. Uma polêmica persegue os torcedores do Verdão desde 1951. O alviverde venceu a Copa Rio, um torneio de nível mundial realizado no Brasil. Para os palmeirenses, esse seria o primeiro Campeonato Mundial de Clubes. Mas, como naquela época não tinha esse nome, há uma provocação antiga de que o Palmeiras não tem mundial. História Hoje Redação: Beatriz Evaristo Sonoplastia: Jailton Sodré Edição: Paula de Castro Apresentação: José Carlos Andrade Edição Web: Rilton Pimentel