Lar Cidades Herpes-zóster tem alta de 122% na rede pública de Saúde de Piracicaba: entenda doença que pode ser ativada por estresse

Herpes-zóster tem alta de 122% na rede pública de Saúde de Piracicaba: entenda doença que pode ser ativada por estresse

por admin
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Em muitos casos, a herpes-zóster pode ser desencadeada por estresse elevado que, ao baixar a imunidade do paciente, provoca lesões na pele e dores intensas. Além disso, a condição pode levar a sentimentos de frustração, ansiedade e isolamento devido à dor prolongada. – 👆Assista no VÍDEO, acima. Pacientes entrevistados pela EPTV, afiliada da Globo para Piracicaba e região, relatam que as dores que a doença infecciosa pode causar são incapacitantes, algumas com queimações e sensação semelhante a de choques elétricos. O herpes-zóster é marcado pela reativação do vírus causador da catapora — Foto: getty images A herpes-zoster é uma doença infecciosa causada pelo vírus varicela-zóster – o mesmo responsável pela catapora. Geralmente adquirido na infância – momento em que a maioria dos brasileiros manifesta as feridas clássicas e a coceira da catapora –, ele pode ficar anos dormente no organismo e “acordar” a qualquer fase da vida. Quando desperta, o vírus faz surgir dolorosas bolhas pelo corpo. Pacientes com herpes-zóster experimentam dor intensa, muitas vezes descrita como queimação ou choques elétricos. As lesões causam desconforto e coceira. A universitária Isabela Bressan, de 21 anos, disse que o estresse desencadeou a doença, que surgiu repentinamente, gerando desconforto por cerca de um mês. O tratamento foi ambulatorial, com acompanhamento da dermatologista. Herpes-zóster tem alta de 122% na rede pública de Saúde de Piracicaba: entenda doença que pode ser ativada por estresse — Foto: Reprodução/EPTV O herpes zoster é a reativação do mesmo vírus da catapora, que – segundo os médicos, como mencionado acima, permanece “dormente” no organismo após a infância. O vírus fica alojado no sistema nervoso central. Quando doenças ou estresse elevado provocam a queda da imunidade do paciente, as lesões podem aparecer. Em algumas situações, a dor forte vem antes mesmo das lesões, o que dificulta a identificação e diagnóstico. O infectologista André Giglio, explica que aidade avançada é um fator de risco, assim como outras condições que enfraquecem o sistema imunológico, como doenças ou estresse. “Sabemos que, com o avançar da idade, o sistema imunológico vai se enfraquecendo naturalmente. É justamente então que o vírus pode aparecer. Costumamos observar uma maior incidência de casos de herpes-zóster em pacientes com mais de 50 anos. Quando eles ocorrem em pessoas com idade inferior, eles geralmente são ocasionados por outros fatores, como alguma outra doença, medicação imunossupressora, dificuldades emocionais, estresse”, explica o médico. Dificuldade no diagnóstico Margareth precisou fazer dezenas de exames até que os médicos conseguissem chegar ao diagnóstico da herpes zoster. A paciente tomou remédios em alta dosagem até que a dor começasse a passar 20 dias depois dos primeiros sintomas. “Não conseguia fazer as tarefas domésticas. Lavar, passar, era muito difícil. A dor era muito forte”, relata. É essencial investigar a causa de cada episódio. Hábitos saudáveis ajudam a prevenir novas crises. Também é essencial ter apoio de um parente ou pessoa próxima que possa ajudar porque o doente tem a vida paralisada por um tempo. A complicação mais grave da herpes-zóster se chama “neuralgia crônica”, que pode persistir por meses ou anos, diminuindo a qualidade de vida. A vacina contra a herpes-zóster existe, mas apenas na rede privada de saúde. Ela é eficaz mas o custo pode ser um obstáculo. São necessárias duas doses e não é possível aplicar o imunizante durante as crises. Em uma clínica da região, a procura aumentou em mais de 90% considerando os três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período ano passado. A enfermeira Angela Moreira explica que indicação da vacina é para a faixa etária de mais de 50 anos. “Mas, também pode ser administrada em pessoas a partir dos 18 anos, com comorbidades como HIV, Lupus ou tratamento oncológico”, detalha a especialista. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região

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