2024 é o ano mais mortal da história para trabalhadores humanitários por causa da guerra em Gaza. De acordo com as Nações Unidas, até agora, 281 trabalhadores humanitários foram mortos em todo o mundo, um recorde desde o início dos registros, há 27 anos. A maioria, 178, atuava nos territórios palestinos ocupados, incluindo Gaza, entre eles os sete trabalhadores da ONG Cozinha Central Mundial, atingidos por um ataque israelense em abril. Sudão No Sudão, onde uma guerra ignorada pelo mundo já dura 19 meses, 25 agentes humanitários foram mortos. No Líbano, intensos bombardeios israelenses no sul de Beirute nesta sexta-feira (22), um cinegrafista flagrou o momento em que um prédio de 11 andares foi atingido e veio abaixo. No sul do país, tropas terrestres entraram em confronto com combatentes do Hezbollah, cinco médicos de uma força de resgate afiliada ao grupo foram mortos. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse que quatro soldados italianos ficaram levemente feridos após dois foguetes explodirem em uma base da missão de paz da ONU. COP 29 Na conferência do clima da ONU em Baku, no Azerbaijão, um novo rascunho do documento final recebeu fortes críticas. O texto fala em U$ 250 bilhões de dólares anuais a serem repassados para as nações mais pobres. Além do valor estar bem abaixo do estimado por especialistas, não fica claro quem vai pagar a conta. A ministra brasileira do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que vai trabalhar até o último minuto por um texto mais favorável. “Como eu disse, na prorrogação do segundo tempo, nós vamos trabalhar até o último minuto para que não levemos a um prejuízo de descredibilizar o sistema multilateral em relação ao enfrentamento da mudança do clima”. * Com informações da agência Reuters.