O primeiro-ministro da Eslovênia, Robert Golob, clamou pelo imediato fim das hostilidades e libertação dos reféns. O reconhecimento da Palestina ainda precisa da aprovação do parlamento do país. Em Israel, a oposição liderada pelo ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, apresentou um projeto para dissolver o parlamento e realizar eleições antecipadas até outubro. Mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda tem maioria para barrar a proposta. Hoje, Netanyahu pediu aos Estados Unidos que apliquem sanções ao Tribunal Penal Internacional que avalia um pedido de mandado de prisão contra ele por supostos crimes de guerra cometidos em Gaza. Um porta-voz do governo afirmou que o exército israelense matou cerca de 300 militantes do Hamas em Rafah desde o dia 6. Também em Rafah, o crescente vermelho palestino acusou Israel de atacar ambulâncias. Dois socorristas morreram em um dos veículos incendiados. Israel não comentou. Em Jabalia, no norte da faixa de Gaza, moradores que retornavam para conferir os estragos após a retirada de tropas israelenses foram surpreendidos por novos bombardeios. Já na Cisjordânia, o exército israelense fez uma operação em Ramallah. Houve confronto com moradores e um incêndio destruiu um importante mercado da cidade com mais de 200 lojas. Os palestinos acusam os soldados de impedirem o trabalho dos bombeiros. Perto dali, um jovem palestino de 20 anos foi morto em outra operação, dessa vez da Polícia de Fronteira de Israel.
Governo esloveno reconhece Estado palestino
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