Giro Internacional: Terra tem 12 meses de mais altas temperaturas

Giro Internacional: Terra tem 12 meses de mais altas temperaturas

No Panamá, uma comunidade tradicional começou a ser retirada da pequena ilha em que vivem, por causa do aumento do nível do oceano. Cerca de 300 famílias – 1.351 pessoas do grupo indígena guna começaram seu êxodo da pequena ilha de Gardi Sugdub na última segunda-feira. Eles estão sendo realocados para novas casas construídas em uma área de floresta no continente e terão que se adaptar a um novo estilo de vida.A ONU calcula que, na América Latina, 41 milhões de pessoas, 6% da população, vivam no nível do mar.  A Organização Meteorológica Mundial e o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, informaram que o mês passado foi o maio mais quente já registrado.Com isso, a terra teve os 12 meses de mais altas temperaturas desde o início das medições, em 1940. Até maio, a média dos termômetros foi 1,63 º Celsius acima da média pré-industrial. E é altamente provável que um dos próximos cinco anos supere 2023 como o ano mais quente da história da humanidade. Em um evento pelo Dia Internacional do Meio Ambiente, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, apelou para que empresas do segmento de combustíveis fósseis sejam proibidas de fazer propagandas, assim como ocorre com as indústrias de álcool e tabaco em muitos países. Autoridades da Papua Nova Guiné suspenderam as buscas pelos corpos das vítimas do enorme deslizamento ocorrido no dia 24 de maio, alegando o alto risco de novas movimentações do solo. Acredita-se que cerca de duas mil pessoas possam ter sido soterradas por toneladas de terra e pedras, na província remota de Enga. O acesso à área foi completamente bloqueado, frustrando os sobreviventes que procuravam por entes queridos. Apenas uma dúzia de corpos tinha sido recuperada.  

Postagens relacionadas

‘El Patrón’: Grupo investigado por tráfico sorteava pacotes de drogas com embalagens personalizadas em datas comemorativas

Homem morre após se afogar na represa do Broa em Itirapina

Após vitória de Trump, movimento feminista radical ganha força nos EUA