Giro internacional: Putin afirmou que não virá ao G20 em novembro

Giro internacional: Putin afirmou que não virá ao G20 em novembro

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que não virá ao encontro do G20, marcado para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. Havia dúvidas quanto à vinda de Putin, porque o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra ele por causa da invasão da Ucrânia. E o Brasil, como país que reconhece o tribunal, precisaria cumprir a decisão. Putin disse, hoje (18), que poderia firmar um acordo com o presidente Lula, com quem mantém boas relações, para que a ordem fosse ignorada. Mas reconheceu que a presença dele poderia se tornar o assunto mais comentado, prejudicando os trabalhos do fórum. Rússia X Ucrânia A agência de espionagem da Coreia do Sul afirmou, hoje que a Coreia do Norte enviou 1,5 mil combatentes para serem treinados no extremo leste da Rússia. E que, provavelmente, o efetivo será empregado na Ucrânia. A mídia sul-coreana informa que o número pode chegar a 12 mil. Kyev e Seoul também identificaram norte-coreanos na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, apoiando as forças russas que disparavam mísseis fornecidos por Pyongyang. E estimam que o Norte enviou mais de 13 mil contêineres com projéteis de artilharia, mísseis balísticos e foguetes antitanque para a Rússia desde agosto do ano passado. Vice-presidência do Quênia O Tribunal Superior do Quênia bloqueou a posse de Kithure Kindiki como o novo vice-presidente do país. A nomeação dele tinha sido aprovada pelo parlamento também nesta sexta-feira, após indicação do presidente queniano, William Ruto. A justiça também suspendeu o impeachment do vice anterior, Rigathi Gachagua, até o próximo dia 24, quando o tribunal analisará a questão. Rigathi Gachagua sofreu impeachment nessa quinta-feira por cinco de 11 acusações, incluindo grave violação da constituição e incitação ao ódio étnico. Ele alega perseguição política.   Apagão em Cuba Em Cuba, o governo ordenou, hoje, o fechamento de escolas e negócios não essenciais e mandou funcionários públicos para casa, como parte de um plano emergencial de energia. Nessa quinta-feira, os cubanos enfrentaram o pior dia de cortes no fornecimento este ano, com mais da metade da ilha às escuras por vinte e quatro horas. O primeiro-ministro, Manuel Marrero, atribuiu como principal causa a falta de combustível para alimentar as usinas do país. O que se soma à deterioração da infraestrutura e ao aumento da demanda. A passagem de furacões no Caribe atrapalhou a chegada de navios tanque, já escassos por causa das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos.

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