O tribunal supremo da Venezuela faz uma verificação da eleição, a pedido do presidente Nicolás Maduro. A corte informou que o prazo para conclusão dos trabalhos é de quinze dias, podendo ser prorrogado. A oposição acusa o tribunal de ser subordinado ao presidente Maduro e de estar invadindo as competências do CNE. O procurador-geral venezuelano, Tarek Saab, abriu uma nova investigação contra o candidato opositor Edmundo González e a líder Maria Corina Machado, por suposta prática de crimes como usurpação de funções, divulgação de informação falsa e instigação à insurreição, pela carta que divulgaram ontem, em que se declaram vencedores da eleição e apelam às forças de segurança para deixarem de apoiar Maduro. Também em resposta à carta, o ministro da defesa, Vladímir Padrino López, reafirmou lealdade absoluta do exército ao presidente Maduro, em uma transmissão ao vivo, ao lado dos comandos das forças armadas e da polícia. Em Bangladesh, um dia após protestos generalizados levarem à renúncia da primeira-ministra, o presidente do país anunciou a dissolução do parlamento e a libertação da ex-primeira ministra Khaleda Zia, da oposição, que estava em prisão domiciliar. Os líderes dos protestos estudantis agora demandam que o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, comande um futuro governo interino. Hoje, uma multidão visitou a sede do legislativo e a residência oficial da primeira ministra, ambos invadidos ontem. O ministro das relações exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, confirmou que o país deu abrigo à agora ex-primeira ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, que chegou a Nova Dhéli ontem à noite, após renunciar e fugir em meio ao levante popular. Em Israel, sirenes de alerta soaram em cidades do norte, por causa de uma série de ataques com drones e foguetes do grupo libanês Hezbollah. Ao menos dois israelenses ficaram feridos. Projéteis vindos do Líbano também provocaram uma série de incêndios florestais. O medo de uma guerra regional aumentou após as promessas do Hezbollah de vingar o assassinato de um dos seus principais comandantes e do Irã de responder ao assassinato do chefe do Hamas, em Teerã, na semana passada. O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse hoje que a resposta aos ataques israelenses será forte e eficaz. Durante o discurso dele, Israel lançou novos bombardeios no sul do Líbano. Em visita ao Egito, o ministro das relações exteriores libanês, Abdallah Habib, disse estar trabalhando para que qualquer resposta do Hezbollah a Israel não provoque uma guerra total, que não beneficiaria nenhum dos países envolvidos.