Giro internacional: Embraer se manifesta sobre acidente no Cazaquistão

Cazaquistão – Vinte e oito pessoas sobreviveram a um acidente envolvendo uma aeronave da fabricante brasileira Embraer. O número de mortos é de 38 até agora. Testemunhas filmaram o momento do acidente. Setenta e sete pessoas estavam a bordo. Apesar do forte impacto e da explosão, vinte e nove pessoas foram resgatadas com vida, incluindo duas crianças. O Embraer E190, da Azerbaijan Airlines, partiu da capital do Azerbaijão, Baku, com destino a Grozni, capital da Chechênia, no sul da Rússia. No entanto, declarou emergência e tentou pousar no aeroporto da cidade de Atyrau, na costa cazaquistanesa do Mar Cáspio, mas caiu a cerca de três quilômetros da pista. O órgão de vigilância da aviação da Rússia informou que o jato pode ter colidido com pássaros. Em um comunicado, a fabricante de aviões Embraer expressou condolências, afirmou estar acompanhando de perto a situação e se declarou empenhada em apoiar as autoridades competentes. Ucrânia – O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou de uma escolha consciente e desumana o grande ataque russo à infraestrutura energética do país neste dia de Natal. A força aérea da Ucrânia disse ter detectado 184 mísseis e drones. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas em Kharkiv, no nordeste, e uma pessoa morreu em Dnipro, na região de Dnipropetrovsk. A ofensiva russa provocou cortes de energia, deixando milhares sem aquecimento. Na capital, Kiev, moradores se abrigaram em estações de metrô. Moscou afirmou que o ataque foi um sucesso, com todos os alvos atingidos, e relatou ter interceptado 119 drones ucranianos em território russo nas últimas 24 horas. Destroços de um desses drones teriam causado uma explosão em um shopping center na cidade de Vladikavkaz, na região da Ossétia do Norte, matando uma mulher. Vaticano – Em sua mensagem de Natal, nesta quarta-feira, o Papa Francisco rezou para que o som das armas seja silenciado na Ucrânia, devastada pela guerra. Ele pediu gestos de diálogo e encontro para alcançar uma paz justa e duradoura. Falando da sacada central da Basílica de São Pedro para milhares de pessoas, o Papa também pediu o fim dos conflitos em locais como Líbano, Mali, Moçambique, Haiti, Venezuela e Nicarágua. Sobre Gaza, Francisco chamou a situação humanitária de extremamente grave e pediu que as portas do diálogo e da paz fossem abertas. *Com informações da agência Reuters