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Francisco no Angelus: os pobres não podem esperar, vamos olhá-los nos olhos

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Após a oração mariana, o Papa recorda novamente o Dia Mundial dos Pobres deste domingo (17/11), com o tema “A oração do pobre eleva-se até Deus”, e agradece àqueles que, nas dioceses e paróquias, promoveram iniciativas de solidariedade com os mais necessitados. E pediu esforços para prevenir acidentes no Dia Mundial das Vítimas de Acidentes de Trânsito. Em seguida, na Sala Paulo VI, almoça com 1.300 pobres. Alessandro Di Bussolo e Antonella Palermo – Vatican News Um agradecimento a todos que, nas dioceses e paróquias, promoveram iniciativas de solidariedade com os mais necessitados por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, que tem como tema “A oração dos pobres eleva-se até Deus”. O Papa Francisco pronunciou essa frase após a oração mariana do Angelus, diante de uma Praça de São Pedro repleta de fiéis de todo o mundo: Neste dia, lembremos também de todas as vítimas de trânsito: rezemos por elas e pelos familiares, e nos comprometamos a prevenir os acidentes. E faço uma pergunta, cada um pode fazer essa pergunta a si mesmo: eu me privo de alguma coisa para dar aos pobres? E quando dou esmola, toco a mão do pobre e olho em seus olhos? Irmãos e irmãs, não nos esqueçamos de que os pobres não podem esperar! Após a celebração eucarística do VIII Dia Mundial dos Pobres, o habitual almoço com 1.300 pessoas, com a presença do Papa Francisco, é realizado na Sala Paulo VI. A iniciativa, este ano, é oferecida pela Cruz Vermelha Italiana: cerca de 340 voluntários servem a refeição.  A Cruz Vermelha: a beleza está nos gestos simples O cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do Papa e prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, que organiza o almoço, explica à mídia vaticana por que o Pontífice não se cansa de repetir esse gesto: simplesmente para imitar Jesus, “para devolver a dignidade às pessoas”. Rosario Valastro, presidente de uma associação que distribui diariamente produtos e pacotes de alimentos e apoia os sem-teto, respondendo às necessidades e exigências de tantas pessoas, enfatiza o valor da beleza que está nas coisas simples, nos pequenos gestos. “Que o fato de viverem à margem, na solidão, não os torne invisíveis aos nossos olhos, não apague sua dignidade humana”. O almoço, animado pela Fanfarra da Cruz Vermelha Nacional, inclui um cardápio de lasanha com legumes, bolo de carne recheado com espinafre e queijo, purê de batatas, frutas e sobremesa. No final, cada pessoa recebe uma mochila oferecida pelos Padres Vicentinos (Congregação da Missão), contendo alimentos e produtos de higiene pessoal. Ambulatório Mãe de Misericórdia: mil pobres visitados gratuitamente O dia de hoje é o ponto culminante dos esforços feitos pelo Dicastério para a Evangelização durante a semana passada, que supriu as necessidades dos mais necessitados com várias iniciativas de caridade, incluindo, por exemplo, o pagamento de contas para as famílias mais necessitadas por meio de contatos com as paróquias. Uma iniciativa que se tornou possível graças à tradicional generosidade da UnipolSai. O ambulatório Mãe de Misericórdia, que trabalha com o Dicastério para apoiar aqueles que vivem em condições frágeis, fechou na noite de sábado (16/11) com “um rio de caridade que” – disse o diretor Massimo Ralli – “graças aos muitos voluntários, tornou possível acolher e visitar quase mil pobres na semana”. Mais de 5 milhões de pobres na Itália Ao mesmo tempo, todas as comunidades paroquiais e diocesanas responderam ao convite para colocar a atenção às necessidades dos pobres em seus bairros no centro de suas atividades pastorais por meio de sinais concretos. A Caritas Italiana publicou a 28ª edição do Relatório sobre a Pobreza e a Exclusão Social na Itália, apresentado como parte da primeira assembleia sinodal das Igrejas na Itália, que se encerra neste domingo (17/11) em São Paulo Fora dos Muros. Hoje, na Itália, 9,7% da população vive na pobreza absoluta, praticamente uma pessoa em cada 10. No total, há 5 milhões 694 mil pobres absolutos, em um total de mais de 2 milhões 217 mil famílias (8,4% dos lares). Esse número, que é ligeiramente superior ao de 2022 em termos de família e estável em termos individuais, ainda é o mais alto da série histórica e não mostra nenhum sinal de diminuição. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui

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