Pausa tática, que deve acontecer das 2 horas da manhã (horário de Brasília) às 13 horas, será na estrada que liga a passagem de fronteira de Kerem Shalon – que fica próximo de Khan Yunis – à rodovia Salah al-Din. A distância entre os dois locais é de aproximadamente 170 km. Um caminhão de ajuda humanitária é visto parado perto da passagem de Kerem Shalom, enquanto operações militares continuam em Rafah, no sul de Gaza, em foto de 17 de maio de 2024. — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton O exército israelense anunciou neste domingo (16) que vai interromper as atividades militares diariamente em partes do sul de Gaza para permitir que mais ajuda humanitária chegue. Organizações internacionais já alertaram sobre uma crescente crise humanitária nas regiões. A pausa tática, que deve acontecer das 2 horas da manhã (horário de Brasília) às 13 horas, será na estrada que liga a passagem de fronteira de Kerem Shalon – que fica próximo de Khan Yunis – à rodovia Salah al-Din. A distância entre os dois locais é de aproximadamente 170 km. Toda a ajuda procedente do Egito é inspecionada pelas autoridades israelenses e distribuída com a coordenação da ONU. Israel permite ajuda após conversa com Biden Israel já havia prometido em abril que permitiria a entrada de ajuda à Faixa de Gaza, após um telefonema entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente norte-americano, Joe Biden. À época, o gabinete do primeiro-ministro explicou que seria autorizado o acesso de ajuda através de dois pontos: o porto israelense de Asdod, a cerca de 35 km de Gaza;a passagem de Erez, situado no norte do território palestino. Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, a ajuda humanitária entra a conta-gotas na Faixa de Gaza e mal chega ao norte do território. A região foi devastada pelos combates e está ameaçada pela fome iminente, segundo a ONU. A pressão internacional sobre Israel se intensificou após a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen em um ataque israelense, em 1º de abril. “Este não é apenas um ataque contra a World Central Kitchen, é um ataque a organizações humanitárias que se apresentam nas situações mais terríveis, em que os alimentos são usados como arma de guerra. Isso é imperdoável”, disse o CEO da ONG, Erin Gore, à época.