EUA veem ‘início promissor’ nas negociações do Catar para trégua em Gaza

EUA veem ‘início promissor’ nas negociações do Catar para trégua em Gaza

O porta-voz do Conselho de Segurança, John Kirby, falou a jornalistas que um acordo não deve sair ainda nesta quinta-feira (15), no entanto. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, disse que ‘Brasil está papagueando a propaganda russa e chinesa’ — Foto: REUTERS A Casa Branca considerou, nesta quinta-feira (15), que as negociações de paz do Catar para um cessar-fogo em Gaza, nas quais participam autoridades de alto escalão dos Estados Unidos, tiveram “um início promissor”, embora não espere chegar a um acordo de imediato. “Hoje tivemos um início promissor. Há muito trabalho a ser feito. Devido à sua complexidade, não prevemos que as negociações serão concluídas hoje com um acordo”, disse aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança, John Kirby, confirmando que as negociações que começaram em Doha, e que continuarão na sexta-feira, contam com a participação do diretor da CIA, William Burns. Kirby falou que alguns temas ainda são obstáculos para o acordo e os enumerou: “Os obstáculos que ainda persistem podem ser superados para concluir este processo. Precisamos da libertação dos reféns, de ajuda aos palestinos em Gaza, de segurança para Israel e de menos tensões na região. Exigimos que isso aconteça o mais rápido possível”. Desafios do cessar-fogo As conversas começaram nesta manhã e devem se estender pelo fim de semana. Representantes de Israel, dos Estados Unidos e do Egito e do Catar, que mediam as conversas, voltaram a se reunir em Doha para tentar destravar a trégua, que vem sendo debatida há meses, mas não avança por falta de consenso entre as partes. A proposta é que Israel deixe de bombardear Gaza de forma permanente, encaminhando a região para um fim gradual da guerra. Em troca, o Hamas devolve os reféns ainda sob poder do grupo e se compromete a não exercer novos ataques. O Hamas, o Irã e diversos países do Oriente Médio culpam Israel, que não confirmou nem negou autoria no assassinato.

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