Destaque entre as notícias internacionais é a retirada do atual presidente americano da campanha eleitoral para a Casa Branca, após semanas de pressão do Partido Democrata. Com isso, inicia-se a escolha de um novo candidato democrata para enfrentar Trump no dia da eleição, em 5 de novembro. Entre os concorrentes está a vice-presidente Kamala Harris, mas o cenário ainda está em aberto. Giancarlo La Vella – Cidade do Vaticano Uma decisão esperada, mas ainda assim surpreendente, a de Joe Biden, que ocorre após as exortações de seu partido para que ele se afastasse devido às pesquisas cada vez mais desastrosas após o debate televisivo com Donald Trump. O próprio Biden fez o anúncio em uma mensagem nas redes sociais, afirmando que permanecerá na Casa Branca até o final do mandato. Mas até essa possibilidade é contestada por alguns membros do Partido Democrata, que preferem um passo atrás imediato do presidente. Isso daria responsabilidade e visibilidade, nesses últimos meses de mandato, à vice-presidente Kamala Harris, já apontada por Biden como possível candidata para enfrentar Trump. A escolha de um novo candidato O Partido Democrata, portanto, está agora empenhado na escolha de um novo candidato em quem possa confiar mais. E é justamente sobre esse ponto que o partido se pronunciará durante as primárias, que terão que ocorrer rapidamente. Enquanto isso, a retirada de Biden deu um novo impulso à campanha eleitoral democrata. Em poucas horas, chegaram doações de quase 50 milhões de dólares para uma reta final sem precedentes: mais uma prova da estabilidade do eleitorado americano. As reações Joe Biden recebeu o agradecimento de seu partido por ter liderado o país em uma situação interna e internacional difícil nos últimos anos. Do exterior, entre outros, os líderes russos afirmam continuar a acompanhar os desdobramentos do processo eleitoral americano, mas sem interferências. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou gratidão a Biden pelo que foi feito em favor de Kyiv durante a guerra com a Rússia e declarou a necessidade de que o apoio americano continue. Muitos outros países reconhecem o papel fundamental desempenhado por Biden e compreendem a difícil escolha de se afastar. As respostas do mundo financeiro são controversas, com o ouro em forte alta, mas as bolsas em queda. Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui