Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje. Esse resultado, assim como a vitória do partido trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social. Devem servir de inspiração para a América do Sul. Celso Amorim, assessor da Presidência para Assuntos Internacionais “Uma grande vitória (da esquerda francesa). Justamente com a vitória dos trabalhistas na Grã-Bretanha, abre-se o caminho da esquerda democrática na Europa. A extrema direita não passará. Grande exemplo para a América Latina.” Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha “Esta semana, um dos maiores países da Europeu escolheu o mesmo caminho que a Espanha há um ano: rechaço à extrema direita e aposta decidida em uma esquerda social que lide com os problemas das pessoas com políticas sérias e valentes. Reino Unido e França disseram SIM ao progresso e ao avanço social e NÃO ao retrocesso em direitos e liberdades. Com a extrema direita não se faz acordo nem se governa.” Raí, ex-jogador de futebol Raí diz que resultado das urnas na França foi um exemplo para o mundo “Costumo ser otimista e acreditava numa virada, mas não tão grande”, disse o ex-jogador do São Paulo, do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira. “Foi um recado: A França não admite, não quer a extrema direita no poder”. Donald Tusk, primeiro-ministro da Polônia “Em Paris, entusiasmo; em Moscou, desapontamento; em Kiev, alívio. O suficiente para se estar feliz em Varsóvia.” Jules Koundé, jogador do Barcelona e da seleção francesa de futebol “O alívio é igual à preocupação das últimas semanas, é imenso. Parabéns a todos os franceses que se mobilizaram para que este lindo país que é a França não se veja governado pela extrema direita. 🙏🏾🇫🇷” Tchouameni, jogador do Real Madrid e da seleção francesa de futebol Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia “Vive la République! (viva a república!)” A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ainda não se manifestou. Nils Schmid, deputado alemão e líder do SPD para assuntos internacionais, partido do chanceler Olaf Scholz “O pior foi evitado… O presidente está politicamente enfraquecido, mesmo que mantenha um papel central tendo em conta a situação obscura da maioria. Formar um governo será complicado.” O chanceler alemão, Olaf Scholz, ainda não se manifestou.
Eleições legislativas na França: Veja repercussão
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