Dois anos, 2.100 km e R$ 1 bilhão: veja raio-x das obras no Sistema Anhanguera-Bandeirantes com início nesta quinta

Dois anos, 2.100 km e R$ 1 bilhão: veja raio-x das obras no Sistema Anhanguera-Bandeirantes com início nesta quinta

Com início marcado para as 22h desta quinta-feira (2), as obras de recapeamento no Sistema Anhanguera-Bandeirantes, sob concessão da CCR AutoBAn, devem durar dois anos. Ao todo, serão 2.100 km de asfalto trocados, totalizando um investimento de R$ 1 bilhão. Na primeira reportagem da série sobre o impacto das intervenções em duas das rodovias mais importantes entre as regiões metropolitanas de Campinas (SP) e São Paulo (SP), a EPTV, afiliada da TV Globo, traz um raio-x do projeto, que deve impactar a rotina dos 955 mil motoristas habituados a usar os trechos diariamente. 🛣️ Segundo a concessionária, o recapeamento acontece nas seguintes vias: Via Anhanguera (SP-330);Rodovia dos Bandeirantes (SP-348);Rodovia Adalberto Panzan (SPI-102/330), em Campinas;e no trecho de dois quilômetros da Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), em Jundiaí (SP). “Todas essas rodovias e seus dispositivos, aqueles acessos, retornos, ingressos para os municípios, eles terão o pavimento, o asfalto da rodovia totalmente revitalizado”, explica Keller Rodrigues, gerente de operações da CCR AutoBAn. Sistema Anhanguera-Bandeirantes recebe obras de recapeamento — Foto: Reprodução/EPTV Por que agora? A obra é uma obrigação contratual. Isso porque o pavimento tem um ciclo, e quando o ciclo vai chegando ao fim, o asfalto precisa ser renovado. Atualmente, cerca de 955 mil veículos percorrem o sistema Anhanguera-Bandeirantes diariamente. Somente na região de Campinas, o fluxo é de 180 mil. A revitalização inclui 2.100 km de faixas de rolamento, considerando que, em alguns trechos, há até cinco faixas em cada sentido. Durante o período de obras, a concessionária conta com 13 frentes de trabalho acontecendo de forma simultânea nas rodovias. De acordo com Rodrigues, para minimizar o impacto, as obras ocorrem quase sempre durante a noite, mas a possibilidade de intervenções diurnas não foi descartada. “Em trechos em que a gente tiver condições de fluidez para executar o serviço no período diurno, elas poderão acontecer”, diz. “Todo esse planejamento de fechamento, de intervenção, os locais onde as equipes vão trabalhar e, sobretudo, os horários, estão tendo como base esse histórico de tráfego, justamente para que a gente possa garantir o menor impacto aos motoristas do sistema Anhanguera-Bandeirantes”, destaca o gerente de operações da concessionária. Além da troca do asfalto nas rodovias e nos acessos, também será refeita a pintura horizontal e a troca das taxas refletivas das vias. A obra deve gerar aproximadamente 520 empregos diretos e indiretos e receber um investimento total de R$ 1 bilhão. Central de Controle Operacional da CCR AutoBAn, concessionária responsável pelo Sistema Anhanguera-Bandeirantes — Foto: Reprodução/EPTV Preocupação entre motoristas Quem utiliza as rodovias com frequência traz questionamentos sobre as obras. Entre os principais receios estão os impactos no trânsito e, futuramente, alterações nas cobranças feitas em praças de pedágio. “Provavelmente vai influenciar no custo do pedágio futuramente. Principalmente quando fazem uma obra muito grande, tem a tendência de aumentar a quantidade de pedágio, aumentar a quantidade de cobrança”, diz o consultor de empresas Etore Romegnolli. O gerente de operações da CCR AutoBAn, contudo, garante que as obras de recapeamento estão previstas dentro da tarifa praticada atualmente. “Dentro dessa tarifa já são previstos diversos investimentos, a realização do socorro médico, mecânico, sistemas de informação, sinalização, etc.”, destaca. A previsão é que, até 10 de maio, as equipes fiquem na Rodovia dos Bandeirantes em trechos entre Limeira (SP) e Cordeirópolis (SP), nos dois sentidos da pista, e também na capital paulista, no sentido interior. Na Anhanguera, Jundiaí e Campinas recebem obras em pontos no sentido interior. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região

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