Diogo Soares avança à final da ginástica artística masculina em Paris

Diogo Soares avança à final da ginástica artística masculina em Paris

O atleta Diogo Soares será o único brasileiro na final individual geral da ginástica artística masculina na Olimpíada de Paris, na próxima quarta-feira (30). Ele assegurou presença na decisão por medalhas ao se classificar em 19º lugar – apenas 24 dos 96 participantes avançaram à final. Natural de Piracicaba (SP), o ginasta de 22 anos totalizou 81,999 pontos nos seis aparelhos. O Brasil contou ainda com Arthur Nory, bronze na Rio 2016, que foi eliminado na competição da barra fixa ao terminar na 13ª posição (12.900 pontos) – apenas os oito primeiros em cada aparelho asseguravam a classificação.

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A melhor nota obtida por Diogo foi na série dos saltos: 14.200. Nas demais, ele obteve 13.033 (argolas), 14.133 (barra fixa), 13.933 (barras paralelas), 13.100 (solo) e 13.600 (cavalo com alças).

“Reduzimos o nível de dificuldade da série para deixá-la mais limpa, para poder ganhar na matemática. A nota que conseguimos é algo que já estava na nossa meta. É um resultado mais confortável para ir à final”, disse o paulista, em depoimento à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Já o treinador de Diogo Soares, Daniel Biscalchin, está confiante que o ginasta pode aumentar ainda sua pontuação na final.

“Agora teremos mais quatro dias para treinamento e para consertar alguns errinhos. Poderemos aumentar a dificuldade para conseguirmos uma nota ainda melhor”, projetou o técnico.

Nory se despede dos Jogo de Paris

Campeão mundial da barra fixa em 2019 e ouro no ano passado os Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile), Arthur Nory parecia não acreditar na falha cometida por ele durante a execução da série na barra fixa, única prova que disputou nos Jogos Paris. No início da prova, Nory fez uma pequena pausa que resultou em perda de pontos.

“Não tinha uma série mais fácil. Se fosse mais fácil, não iria me colocar na final. A gente sabe como é a competição, principalmente na barra fixa. O nível subiu demais. Agora é trabalhar bastante. Quero voltar em Los Angeles com a equipe completa”, projetou o ginasta, de 30 anos.

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