Dia da visibilidade lésbica: conheça famosas que levantam a bandeira LGBTQIA+

Dia da visibilidade lésbica: conheça famosas que levantam a bandeira LGBTQIA+

São Paulo

Nesta quinta-feira, 29 de agosto, o Brasil comemora o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, uma data historicamente recente: ela foi instituída em 1996, no primeiro Seminário Nacional de Lésbicas. O evento aconteceu no Rio de Janeiro e homenageava Rosely Roth, uma das pioneiras na história na defesa dos direitos LGBT no Brasil.

Antropóloga, Rosely fundou movimentos precursores como o Grupo Lésbico Feminista, o SOS Mulher e o Grupo Ação Lésbica-Feminista. Ela morreu em 1990, aos 31 anos, de suicídio. Hoje, a data de sua morte marca a importância da luta pela visibilidade de um dos grupos historicamente mais silenciados da sigla LGBTQIA+.

Se hoje artistas como Ludmilla, Daniela Mercury, Lucy Alves e Bruna Linzmeyer levantam a bandeira lésbica com orgulho, nem sempre foi assim. Para que chegasse ao ponto de Linzmeyer fazer campanha pela normalização da palavra “sapatão”, outras mulheres passaram por momentos de insegurança em relação à aceitação de sua orientação sexual.

Assumidas e felizes mães de gêmeas, Nanda Costa e Lan Lanh namoraram às escondidas por cinco anos porque a atriz tinha medo de perder papéis na TV. Ludmilla e a bailarina Brunna Gonçalves também esconderam a relação inicialmente, temendo uma possível rejeição dos fãs. Nos dias atuais, todas elas —e várias outras estrelas— continuam lutando. Mas agora por mais visibilidade à causa lésbica, e não para esconder qualquer tipo de sentimento.

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