‘Desesperador’, diz irmã de estudante da UFSCar desaparecida em cachoeira há 6 dias

‘Desesperador’, diz irmã de estudante da UFSCar desaparecida em cachoeira há 6 dias

Natália Neves mora capital paulista e conversou por telefone com o g1 nesta terça. A família da estudante é de Guarulhos, na Grande São Paulo. A mãe de Camila está em São Carlos desde sexta (3), um dia depois do desaparecimento da estudante, na Cachoeira do Santana, na zona rural. O pai está a caminho da cidade. Camila de Almeida Neves, de 24 anos, está desaparecida desde quinta-feira (2) — Foto: Arquivo Pessoal Segundo Natália, a irmã vive em São Carlos há cinco anos e estuda Biologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O último contato entre as duas foi no Natal, já que Natália havia se mudado e reuniu familiares para celebrar o “novo lar”. “Foi um Natal bastante especial”, contou. Apesar da angústia por notícias da irmã, ela se diz confiante. “Para Deus, nada é impossível.” Desaparecimento O trabalho para localizar Camila começou na tarde de quinta-feira (2), após o namorado comunicar a polícia o desaparecimento da jovem. De acordo com o boletim de ocorrência, a estudante estava com o namorado, de 31 anos, com quem se relacionava há cerca de um mês. Ele contou que os dois foram à cachoeira com a intenção de passar o dia. O namorado procurou a polícia para comunicar o desaparecimento. Ele disse que começou a gravar o banho de Camila, mas ela desapareceu repentinamente. Investigações O delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse ao g1 nesta terça-feira que a polícia já ouviu o namorado e pessoas próximas a jovem. Além disso, os celulares do casal foi apreendido. “Cabe ressaltar que até o momento não há indícios de crime. Ou seja, tudo indica que se trata de um caso de afogamento acidental”, disse o delegado. Buscas Bombeiros procuram estudante da UFSCar que desapareceu em cachoeira de São Carlos — Foto: acidade on/São Carlos Nesta terça, seis homens do Corpo de Bombeiros concentram as buscas em uma mata de difícil acesso na região. Na segunda-feira (6), o helicóptero Águia da Polícia Militar de Ribeirão Preto auxiliou o trabalho das equipes. A Guarda Civil Municipal (GCM) seguiu o apoio com o drone e moradores prestaram suporte com botes. Durante o fim de semana, os trabalhos se concentraram nas margens do rio Jacaré-Guaçu. Os militares mapearam cerca de um quilômetro a partir do ponto em que a estudante foi vista pela última vez. Mergulhadores e cães farejadores vistoriaram a região. REVEJA VÍDEOS DA EPTV:

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