Vale lembrar que a cidade registrou, em 2024, a maior epidemia da doença de sua história, com 121.241 casos confirmados e 84 óbitos. Os bairros classificados como áreas críticas são: Leste: Jardim Boa Esperança e Jardim Guanabara;Noroeste: Vila Padre Manoel da Nóbrega, Jardim Paulicéia e Jardim Florence;Norte: Parque Santa Bárbara;Sudoeste: DIC I, Vila União e Jardim Yeda;Sul: Parque Figueira, Jardim Nova Europa e Vila Campos Sales;Sudeste: Vila Industrial e São Bernardo. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Wanice Port, os trabalhos para eliminação de criadouros e orientação à população estão sendo realizados diariamente, inclusive aos finais de semana. “Reformulamos o boletim para ampliar a comunicação com os moradores e facilitar o acesso dos agentes às residências, já que mais da metade dos imóveis não pôde ser vistoriada no ano passado por estarem fechados, desocupados ou por recusa dos moradores”, afirmou. Como saber se é grave A Secretaria de Saúde recomenda aos moradores que, caso apresentem febre, procurem centros de saúde “imediatamente para diagnóstico clínico” e não banalizem os sintomas ou façam automedicação. Embora a dengue não tenha um medicamento específico, há uma série de medidas clínicas que podem evitar o agramento e óbito, se feitas a tempo. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alarme. São eles: Dor abdominal;Muitos vômitos;Algum sinal de sangramento (gengiva, por exemplo);Menstruação em maior volume, no caso das mulheres;Sensação de desmaio Orientações à população 🌡️ A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, resultando em desidratação. 🚨 Ao apresentar algum desses sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para atendimento médico, segundo a Secretaria de Saúde. Algumas medidas de prevenção são: Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa;Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;Tampe os tonéis e caixas d’água;Mantenha as calhas limpas;Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;Mantenha lixeiras bem tampadas;Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas;Coloque repelentes elétricos próximos às janelas (o uso é contraindicado para pessoas alérgicas);Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;Evite produtos de higiene com perfume porque podem atrair insetos;Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa. Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, em Campinas — Foto: Rogério Capela/Prefeitura de Campinas Ações realizadas De acordo com a Secretaria de Saúde, os trabalhos de combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue contam com a atuação de agentes identificados com uniformes específicos, além de mutirões com voluntários. Em 2024, foram realizadas: 1,68 milhão de visitas a imóveis;263 mil imóveis nebulizados;21 mutirões em áreas críticas;Mais de 98 mil toneladas de resíduos removidos;250 escolas com ações educativas, alcançando 63 mil crianças e suas famílias. Além disso, a Saúde capacitou profissionais e lideranças comunitárias, utilizou um chatbot para acompanhamento de pacientes e promoveu ações de fiscalização integrada. 🚨🚨🚨 Como saber que a visita não é golpe? A prefeitura orienta a população a, durane a semana, ligar no telefone 156 para saber se tem ação prevista no bairro naquele dia e horário. Se for aos sábados, o número deve ser o 199, que é da Defesa Civil. As visitas a imóveis são feitas por funcionários da empresa Impacto Controle de Pragas. Os agentes usam camiseta laranja com gola careca e logo da empresa silkado, enquanto o líder da equipe veste blusa verde com as mesmas características. Todos vestem calça na cor cinza e têm crachá de identificação. Já voluntários de mutirões usam colete na cor laranja com a identificação e a frase “Campinas contra o mosquito”. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região