Crise hídrica: governo estadual decreta situação de emergência em Artur Nogueira

Crise hídrica: governo estadual decreta situação de emergência em Artur Nogueira

Com validade de 180 dias, a determinação autoriza entidades e órgãos públicos estaduais a apoiar a população das áreas afetadas do município, desde que as ações sejam articuladas com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC). 🔎 A Lei federal nº 12.608 descreve a emergência como “situação anormal provocada por desastre causadora de danos e prejuízos que implicam o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido, e da qual decorre a necessidade de recursos complementares dos demais entes da Federação para o enfrentamento da situação”. ▶️ Além do decreto, o governo estadual determinou as seguintes ações para mitigar os efeitos da estiagem: a partir desta segunda, direcionamento de escavadeira hidráulica e caminhões para realizar o desassoreamento do córrego Cotrins, com o objetivo de melhorar as condições de captação; estudo da viabilidade técnica e econômica da instalação de uma adutora provisória para dobrar o volume de água levado do córrego Boa Vista para uma das Estações de Tratamento de Água (ETAs) da cidade;e envio de 25 mil litros d’água nesta terça-feira (6). Com crise hídrica, Artur Nogueira recebe água que iria para o Sul da Força Aérea Crise mais severa que a de 2014 Segundo o Serviço de Água e Esgoto de Artur Nogueira (Saean), a crise hídrica que afeta a região é “ainda mais severa do que a de 2014”, e “reduziu significativamente o nível do reservatório Cotrins, que abastece a cidade, impedindo que a ETA 2 possa auxiliar a ETA 3 de maneira eficaz”. Além disso, o Saean afirmou que alugou uma ETA temporária e está utilizando caminhões-pipa para garantir o abastecimento das áreas mais altas dos bairros. Todos os poços disponíveis foram ativados, e houve a limpeza e desassoreamento do leito do Cotrins, aproveitando o período de seca. 📑 O que significa o decreto de estado de crise hídrica? Nível 1: represa em 60%, decretar estado de alerta; Nível 2: represa em 50%, suspensão de licenças de servidores do DAEE; Nível 3: represa em 40%, racionamento [este é o estado atual] Nível 4: suspensão de água para indústrias e zona rural. Além disso, com o decreto de crise hídrica, a prefeitura pode, por exemplo, confiscar poços de empresas privadas para garantir o abastecimento. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região

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