Segundo próprio chefe do Executivo, há pessoas que foram vítimas da prática. “Eu encaminhei para a minha equipe jurídica para que fizesse um boletim [de ocorrência] […] Me procuraram dizendo que caíram nesse golpe, encaminharam para nós os comprovantes, as conversas pelo WhatsApp, pelo Facebook e também pelo Instagram. Então nós vamos juntar este conteúdo e atualizar as informações, encaminhar junto à Polícia Civil”, explicou. Em um dos casos, o golpista, que finge ser o prefeito, pergunta se a vítima mora em Limeira. A vítima diz que mora e que votou nele nas últimas eleições. Ela também escreve que mora em uma casa da CDHU, que acabou de pagar com muito sofrimento e que ainda nem tem o documento. Golpistas se passam por prefeito de Limeira — Foto: Reprodução/ EPTV O golpista, então, diz que vai ajudar e promete enviar um cheque que “vale muito dinheiro”. Em outro print, o golpista diz que o cheque é de R$ 25 mil. A conversa segue e ele diz que a vítima precisa fornecer os dados pessoais. Garante que é seguro. A vítima envia todos os dados. O criminoso ainda afirma que um caminhão enviado por Murilo Félix levará uma caixa com o cheque dentro para a casa da vítima. Para isso, pede que ela pague uma taxa de entrega por PIX. Foi aí que a vítima percebeu que era golpe. “Eu fui, assim, muito enganada e eu passei muito mal. E estou até agora passando mal porque eles ameaçam, né? Ah, mas eu fiquei toda eufórica, menina. E quando eu fui ver era um golpe. Que tristeza”, lamentou. Quais cuidados adotar? Normalmente, a página de uma empresa ou figura pública nas redes sociais tem o que se chama de selo verificador. Então, se alguém entrar em contato dizendo que fala em nome de uma empresa ou é alguma autoridade, como um político, especialistas orientam a checar se o perfil dela tem esse selo verificador. Mesmo se não cair no golpe, é muito importante registrar o boletim de ocorrência apresentando todos os prints. Normalmente os idosos são o principal alvo desses criminosos. “Sempre orientar os idosos, as crianças, ou seja, todas as pessoas que tendem a ser vulneráveis nessas questões, se caso tiver dúvida, para pedir ajuda para algum familiar, alguma pessoa que entende um pouco mais, para poder auxiliar naquele processo. [Ajudar] a procurar um canal real para ver se realmente aquilo que está sendo solicitado é real e para não ser vítima de golpe”, alerta Fábio Batistel, professor da área de tecnologia do Senac. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
Criminosos se passam pelo prefeito de Limeira para tentar aplicar golpes em moradores
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