Lar Cidades Corpo de Léo Batista é sepultado ao lado dos pais e da irmã em sua cidade natal, no interior de SP: ‘Nunca abandonou a família’

Corpo de Léo Batista é sepultado ao lado dos pais e da irmã em sua cidade natal, no interior de SP: ‘Nunca abandonou a família’

por admin
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Léo Batista: amigos e parentes participam de enterro e velório em Cordeiropólis Ligação com a família O velório se encerrou por volta das 16h20 e o sepultamento ocorreu às 16h50, no Cemitério Municipal, ao lado dos pais e da irmã. Sobrinho de Léo, José Vitor Lucke destaca a forte ligação de seu tio com a família. “Aquilo que você via na televisão, esbanjando simpatia, ele era com a família também. Ele era muito chegado à família. Ele saiu de casa muito cedo. Com 16 anos, ele já foi trabalhar numa rádio de Birigui. E de lá veio para a Difusora de Piracicaba, de Piracicaba foi para a Rádio Globo. Então, ele se ausentou da família muito cedo, mas ele nunca abandonou a família. Todo ano, nas férias, ele visitava. A gente ficava esperando ele”, recorda. Amigos, familiares e fãs se despedem de Léo Batista — Foto: Oscar Herculano/ EPTV Camisas de presente para o sobrinho José Vitor se lembra que as visitas do tio também eram acompanhadas de presentes para ele. “Eu era adolescente, e eu ficava esperando ele porque ele trazia as camisas que ele não ia usar mais e eu ficava esperando, porque o meu manequim era o que dava certo com o dele. Então, aí eu tinha camisas pro ano inteiro, mas não é só isso. Ele sempre foi muito próximo da mãe, do pai, das irmãs”, acrescenta. José é filho da irmã mais velha de Léo, que faleceu em 1968. A outra irmã do comunicador faleceu no ano passado. “Mas ele sempre presente, sempre nos ajudando. E pra nós hoje, aqui, é um dia muito triste, mas também um orgulho muito grande de ver tudo isso daqui [homenagens]. Toda essa manifestação, ver as reportagens que foram feitas. Ele é uma referência”, completa. Velório de Léo Batista em sua cidade natal, no interior de SP — Foto: Diego Alves/ ge Fã percorre 70 quilômetros para fazer homenagem Além de familiares e amigos, vários fãs compareceram ao velório e ao sepultamento para prestar as últimas homenagens. O motorista Júlio César Levino Rodrigues veio de Campinas, a 70 quilômetros de distância, para se despedir do jornalista. “Eu vim exclusivamente pra esse velório. Eu sou muito fã dele desde a época da zebrinha, que ele falava ‘coluna do meio’, ‘coluna 1’ […] Eu tô emocionado, eu fico emocionado. Então, eu vim exclusivamente de Campinas pra esse velório. Já tirei foto, mandei pra minha mãe, minha família, e estou emocionado. Agora eu vou pro cemitério ver o sepultamento”. O empilhadeirista Flávio Teixeira do Amaral veio de Santa Gertrudes (SP), cidade vizinha. “Eu morava em Santo André, meu pai falava que o Léo Batista era de Cordeirópolis, então, eu sempre ouvia falar, a gente via na televisão. E hoje, fiquei sabendo pelo Jornal Hoje que ia ter o velório aqui em Cordeirópolis e vim fazer essa homenagem para ele. Uma pessoa boa, que a gente cresceu, viveu, desde pequeno, ouvindo a voz marcante dele”. O metalúrgico Leandro Rodrigues Ferreira Alves recorda uma tradição familiar de acompanhar o jornalista. “Todo domingo era tradição a gente ligar a TV e assistir ele no Fantástico. Quando eu tive a oportunidade de morar para cá, uma das referências aqui da cidade sempre foi ele. Muitas homenagens na cidade referentes a ele também. E eu, como santista, recentemente a gente perdeu o nosso 10 dentro de campo, Pelé, e agora o mundo esportivo perdeu o 10 que é o Léo Batista dentro da cabine, dos microfones”. Léo Batista — Foto: TV GLOBO / Cristiana Isidoro A despedida em Cordeirópolis, que tem 24,5 mil habitantes, também foi aberta ao público. Fãs, amigos e familiares se despedem de Léo Batista — Foto: Reprodução/TV Globo Início de carreira no interior de SP 🎙️O jornalista também atuou em Piracicaba nos primeiros anos da trajetória profissional, antes de seguir para o Rio de Janeiro. Por uma rádio da cidade do Nhô Quim, como é conhecido o XV de Piracicaba, time de futebol da cidade, Léo Batista foi chamado para narrar o jogo final da Copa de 1950, em que o Brasil perdeu para o Uruguai. Cordeirópolis decreta luto de 3 dias após morte de Léo Batista Cyriaco Hespanhol, de 89 anos, conta que é um amigo de longa data do ‘Batistin’, como era chamado Léo Batista entre a garotada durante a infância em Cordeirópolis (SP). “Toda vez que vinha a Cordeirópolis, se ele não me encontrasse em minha casa, deixava um bilhete carinhoso, afável e amigo”, contou com carinho. Ele tinha um gosto enorme pela profissão. Ele era muito admirado. Mas, para nós aqui, Cordeiropolenses, não se trata do Léo Batista. Para nós, é ‘Batistin’, que é o apelido que nós tínhamos quando jogávamos bola”, disse o amigo de infância. Léo Batista na apresentação do ‘Jornal Hoje’ — Foto: TV Glovo/Acervo Estudos em Campinas Filho de imigrantes italianos, Léo Batista deixou o colégio interno aos 14 anos para ajudar a família. Mudou-se para Campinas (SP) para completar os estudos e trabalhou como garçom e faz-tudo na pensão do pai antes de se dedicar ao rádio. Léo Batista — Foto: TV Globo/Acervo Voz marcante Em mais de 70 anos de carreira, Léo Batista deu voz a notícias como a morte de Getúlio Vargas e participou de quase todos os telejornais da TV Globo, onde trabalhou por 55 anos – até pouco antes de ser internado. Morre, aos 92 anos, o jornalista e apresentador Leo Batista VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região

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