Os jovens, incluindo estudantes e oficiais da liga juvenil que assinaram petições para se alistar, estão determinados a lutar em uma “guerra sagrada para destruir o inimigo com as armas da revolução”, de acordo com o relatório da agência de notícias estatal da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em ingês). Imagens publicadas pela agência mostraram jovens assinando petições em um local não revelado. A alegação da Coreia do Norte de que mais de um milhão de jovens se voluntariaram para se alistar no Exército Popular da Coreia em apenas dois dias surge em um momento de alta tensão na península coreana. No passado, a Coreia do Norte fez alegações semelhantes durante períodos de tensão na região. Em 2023, a mídia estatal reportou que 800 mil cidadãos se ofereceram para se juntar às forças armadas para lutar contra os Estados Unidos. Em 2017, cerca de 3,5 milhões de trabalhadores, membros do partido e soldados se ofereceram para entrar ou reentrar no exército. Segundo a Reuters, é muito difícil verificar as alegações da Coreia do Norte. De acordo com dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), o país tem 1,28 milhão de soldados ativos e cerca de 600 mil reservistas. Explosão de estradas e ferrovias O país do Norte afirmou que cortaria completamente as estradas e ferrovias e fortaleceria ainda mais as áreas do seu lado da fronteira como parte de sua estratégia de um “sistema de dois estados”, abandonando o objetivo de unificação. As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, após o conflito de entre 1950 e 1953 ter terminado em um armistício, e não em um tratado de paz. A Coreia do Norte também acusou Seul de enviar drones sobre sua capital, e as duas Coreias se confrontaram sobre balões de lixo enviados desde maio pela Coreia do Norte. O ministério da Defesa da Coreia do Sul alertou que “se a Coreia do Norte causar danos à segurança de nosso povo, esse dia será o fim do regime norte-coreano”. Coreia do Norte explode trechos de estrada em fronteira com Coreia do Sul