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Conselho de Segurança da ONU deve se reunir nesta segunda para discutir situação na Síria

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O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir nesta segunda-feira (9), a partir das 17h, para discutir situação na Síria, segundo AFP. A reunião de emergência foi solicitada pela Rússia, aliada do ditador Bashar al-Assad, derrubado do poder após 24 anos, neste domingo (8). Momento de incerteza O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a queda de Bashar al-Assad é “um ato fundamental de Justiça”, mas um “momento de risco e incerteza”. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi na mesma direção e disse que a queda de Assad é uma mudança histórica na região que “oferece oportunidades, mas não sem riscos”. No mesmo dia, os EUA disseram que realizaram ataques aéreos contra 75 alvos do Estado Islâmico na Síria. O objetivo dos ataques, segundo comunicado, é garantir que o Estado Islâmico não se aproveite da atual situação na Síria. Além disso, um oficial sênior dos EUA disse que, na última semana, os EUA focaram em possíveis armas químicas remanescentes na Síria e que administração está tomando “medidas prudentes” em relação à questão. Ele disse que estão fazendo o possível para garantir que o inventário de armas da Síria não seja acessado. A liderança na Síria segue incerta. Começo da guerra na Síria O conflito na Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando manifestações pró-democracia irromperam inspiradas por levantes em países vizinhos contra governantes autoritários. Assad ordenou a violenta repressão aos protestos de rua contra seu regime. A repressão provocou grande pressão internacional para que ele deixasse o poder, e o caos que tomou a Síria durante a guerra civil ameaçou a sobrevivência de seu regime. Em 13 anos de conflito, cerca de 500 mil pessoas morreram, sendo 200 mil civis. Doze milhões foram forçadas a fugir de suas casas — cerca de cinco milhões das quais são refugiados ou pediram asilo no exterior. Rebeldes e civis invadem palácio presidencial em Damasco, na Síria Quem é Abu Mohammed al-Golani, chefe do grupo rebelde sírio HTS

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