Limeira não registrou chuvas nos primeiros 20 dias de maio e deu início a escassez pluviométrica mais cedo do que o previsto, segundo dados coletados pela BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade. Conforme a empresa, houve queda de 82,8% no volume de chuvas. Geralmente, o período de estiagem começa com a chega do inverno no fim do mês de junho. No entanto, a falta de chuva começou mais cedo em Limeira este ano. Apesar do quadro, a BRK afirma que o abastecimento de água na cidade permanece estável. Abril já dava indícios da escassez antecipada: segundo as medições da concessionária, o mês teve o pior resultado do município na série histórica iniciada em 2013, com apenas 20 mm de chuvas, 82,8% a menos do que em março, quando choveu 156mm. Aumento do consumo Ainda de acordo com a BRK, a falta de chuvas e as ondas de calor provocaram um aumento do consumo de água tratada. Isso gerou um estado de atenção no município, principalmente em relação ao Ribeirão Pinhal, que atua com 63% de sua capacidade. Por isso, a concessionária recomenda a prática de consumo responsável para manter o padrão de abastecimento. “Há medidas simples que, quando adotadas, são eficazes em períodos como o que estamos atravessando, caracterizado por escassez de chuvas e com temperaturas mais elevadas que o comum para a época”, destacou a BRK em nota. A empresa orienta os clientes a repararem possíveis vazamentos, além de controlar desperdícios e usar a água de maneira eficiente. Dentre os atos de consumo responsável no dia a dia, estão: fechar a torneira na hora de escovar os dentes ou ensaboar a louça,substituir a mangueira por baldes ao lavar os veículos,aproveitar a água da máquina de lavar para limpar quintais,reduzir o tempo no banho,trocar a borracha de torneiras pingando. É possível acompanhar o volume de chuvas mês a mês e a condição dos mananciais que abastecem Limeira no site Jogando Junto Pela Água. Em abril, o volume de água tratada distribuída no município foi 7,5% maior que o registrado no mesmo mês em 2023, o que significa uma demanda de mais de 2,25 bilhões de litros. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região