A realização da reunião foi articulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em ligação ainda nesta quarta-feira (26), logo após a tensão na Bolívia, para Xiomara Castro, presidente de Honduras, que preside de forma rotatória a Celac. A videoconferência acontecerá à tarde em razão do fuso horário hondurenho e da maior parte dos países da costa do Oceano Pacífico. O encontro terá falas de líderes dos países. Apesar de ter proposto a reunião, o presidente Lula pode não participar, por conta de compromissos que terá em Minas Gerais. É esperada a participação do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. A expectativa é de que, ao final da reunião, a Celac emita um comunicado conjunto, condenando o movimento antidemocrático na Bolívia. Apoiador do presidente da Bolívia, Luís Arce, segura bandeira do país após tentativa de golpe fracassar nesta quarta-feira (26). — Foto: Juan Karita/AP Em solo paraguaio, o Brasil está sendo representado pela secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha. A exemplo de outros organismos, a OEA tem uma carta de defesa democrática, de 2001, que deve ser reiterada no encontro. “Toda a nossa arquitetura de integração regional parte da premissa de que somos democráticos”, afirmou um diplomata à TV Globo. Visita de Lula à Bolívia Governo brasileiro condena tentativa de golpe na Bolívia Até o momento, a visita de Estado que Lula fará à Bolívia, no dia 9 de julho está mantida. O petista terá uma reunião bilateral, na ocasião, com o presidente Luis Arce. Na visita, o Brasil vai se manifestar pelo incentivo e reforço da integração entre os países. A Bolívia é o principal parceiro brasileiro no mercado de gás natural, considerado fundamental para o abastecimento do Brasil e da Argentina. É o único país integrado por meio de gasodutos.
Celac se reúne nesta quinta e busca declaração condenando tentativa de golpe na Bolívia
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