Casos de intoxicação alimentar dobram em um ano na região de Piracicaba; médico explica causas

Casos de intoxicação alimentar dobram em um ano na região de Piracicaba; médico explica causas

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 46.579 atendimentos entre janeiro e outubro de 2024. No mesmo período do ano passado, foram 19.386 ocorrências, o que aponta alta de 140, 2% na comparação entre os intervalos. Departamento Regional de Saúde Veja, abaixo, os 26 municípios que integram a DRS-10 da região de Piracicaba: Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Cruz da Conceição, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro. Casos de intoxicação alimentar aumentam na região de Piracicaba — Foto: Reprodução/EPTV Região de Campinas Na região de Campinas (SP). O SUS registrou 47.111 atendimentos entre janeiro e outubro de 2024, alta de 114,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior (21.990). Situações O coordenador do PS Adulto do Hospital São Luiz, em Campinas (SP), o médico Caio Lima explica que a intoxicação alimentar ela acontece principalmente em três situações: “Por alguma toxina que está nesse alimento, um agrotóxico, por exemplo; por algum agente microbiológico, um vírus, uma bactéria; ou o próprio processo de decomposição do alimento libera toxina que pode agredir o nosso trato digestivo”, detalha. Quando há o caso de intoxicação alimentar, o paciente precisa evitar a desidratação, reforçando a ingestão de líquidos, como água, água de coco e algum sal de hidratação oral que é encontrado em farmácias. “A alimentação ajuda bastante, então chá, gelatina, bolacha água e sal. E algumas frutas que ajudam também a diminuir a diarreia, como banana, a maça, a pêra, o caju, que pode ser a fruta ou o suco, que vai hidratar e melhor a função intestinal”, orienta Lima. O médico lembra que nos casos em que o paciente não consegue ingerir alimentos ou líquidos pela gravidade do caso, precisa retornar ao médico para o devido acompanhamento. “A pessoa tem que ir para o pronto-socorro para receber hidratação endovenosa, e muitas vezes tem que fazer exames para saber se tem alguma outra complicação. Se for uma desidratação muito intensa, pode causar uma insuficiência renal”, detalha Lima. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região

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