Rio de Janeiro e São Paulo
A socialite Regina Gonçalves, 88, teve uma derrota na Justiça no caso que envolve a batalha dela com seu ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, acusado de tentativa de feminicídio contra ela.
A Justiça determinou na quarta (4) que o Estado seja o responsável pela curatela da idosa e reforçou a então argumentação de Ribeiro de que a própria família dela seria incapaz de cuidar do patrimônio da socialite.
Logo que recebeu a notícia, Regina chamou a polícia e a patrulha Maria da Penha, que imediatamente se dirigiram ao Chopin, tradicional edifício carioca onde ela mora. Após a visita, foi expedido um relatório informando as autoridades que o escritório do curador (José Marcos Ribeiro) teria ido ao local ameaçar a idosa e seus familiares. Benedito Júlio Lemos, irmão de Regina, foi hospitalizado após o incidente.
No final de novembro, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizaram a Operação Dama de Ouros para tentar prender Ribeiro. No entanto, ele não foi encontrado e é considerado foragido. O ex-motorista também responde pelos crimes de cárcere privado, violência psicológica e furto contra Regina Gonçalves.
Ele ainda é investigado por uma suposta participação na morte de Therezinha Lemos Yamada, irmã da socialite Regina Gonçalves, ocorrida em 2016.
O ex-motorista entrou mais uma vez na mira da polícia após a descoberta de cartões em nome da irmã de Regina —e de suas respectivas senhas— em um cofre pertencente ao ex-funcionário da socialite carioca. Uma pistola Beretta, com cabo de madrepérola, também foi encontrada.
Procurada pelo F5, a defesa de Ribeiro anunciou que não está mais representando o caso.