Cantor sertanejo acusado de matar e carbonizar dentista vai a júri popular no interior de SP

Cantor sertanejo acusado de matar e carbonizar dentista vai a júri popular no interior de SP

Bruna foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente carbonizado, dentro da sua casa, em um condomínio de alto padrão. Corpo de dentista Bruna Angleri foi encontrado carbonizado em Araras — Foto: Reprodução/Facebook De acordo com o advogado Daniel Salviato, que representa a família da dentista, a decisão de pronúncia saiu na quarta-feira (17) e cabe recurso. “Já houve toda a fase de instrução do procedimento do júri, a audiência de instrução com oitiva de testemunhas, interrogatório do réu. O magistrado entendeu que há elementos suficientes para que o acusado, o réu João Vitor, seja julgado em plenário do júri”, explicou. O cantor está preso desde 8 de outubro de 2023, quando foi capturado pela polícia (leia mais abaixo). Procurado pelo g1, o advogado Diego Emanuel da Costa, que faz a defesa do cantor sertanejo, disse que fez um embargo de declaração de alguns pontos da sentença e aguardo o resultado deste pedido para verificar a possibilidade de recurso. João Vitor Malachias é acusado dos seguintes crimes: Feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Com duas causas de aumento, que são violência doméstica e descumprimento de medida protetiva, além de responder por furto e destruição de cadáver. RELEMBRE O CASO NO VÍDEO ABAIXO: Família de dentista assassinada em Araras pede justiça e aguarda investigação da polícia Crime e prisão Corpo de dentista Bruna Angleri foi encontrado carbonizado em Araras — Foto: Reprodução/Instagram A dentista Bruna Angleri, de 40 anos, foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente carbonizado, dentro da sua casa, em um condomínio de alto padrão, no dia 27 de setembro de 2023. Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto. O cantor, que teve um relacionamento de alguns meses com a vítima, desde o início foi considerado o principal suspeito e chegou a ser ouvido pela Polícia Civil, mas negou o crime. Na ocasião, ele se negou a fazer corpo de delito e outros exames por conta do direito de não produzir prova contra si mesmo. Dez dias depois do crime, a Justiça expediu um mandado de prisão contra o cantor. Ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado do Goiás. Manifestantes foram para a frente da Delegacia pedir respostas sobre investigação da morte de dentista em Araras — Foto: Ana Marin/g1 REVEJA VÍDEOS DA EPTV:

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