São bairros e regiões da metrópole com risco de deslizamentos de terra ou inundação de residências que têm o monitoramento ampliado pela Defesa Civil no período chuvoso. Veja lista abaixo. Procurada pelo g1, a Prefeitura de Campinas afirmou nesta sexta-feira (29) a maior parte das áreas apontadas já receberam as medidas de correção e eliminação da suscetibilidade de risco. “No entanto, elas ainda constam na relação, porque o centro não atualizou o estudo”, alegou. “É o caso dos núcleos Residencial Jardim Santa Mônica, Residencial Jardim São Marcos e Residencial Jardim Campineiro, que receberam obras de infraestrutura do PAC Quilombo, atendendo às sugestões de intervenções apontadas. No entanto, ainda estão apontados pelo Cemaden no Setor de Risco 03.”, apontou a Prefeitura. De acordo com a administração, o município também implantou obras de infraestrutura levando drenagem e pavimentação a 16 bairros. “Isso também não foi considerado porque o levantamento é anterior a estas obras”, afirmou. Setores de risco Segundo a publicação no Diário Oficial do Município, os 18 setores de risco que estão inseridos no Projeto Chuvas de Verão 2024 – 2025, e, mais uma vez, terão fiscalização intensificada pela Defesa Civil, são: Vale das Garças – Vila Holândia;Jardim Santa Mônica, Jardim São Marcos e Jardim Campineiro;Jardim Ipaussurama;Jardim Rossin – Núcleo Princesa D´Oeste, Jardim Florence II;Jardim Florence I;Jardim Campina Grande, Satélite Íris;Sousas – Rua Quinze de Novembro “Beco do Mokarzel”;Jardim Novo Flamboyant “Buraco do Sapo”;Jardim Novo Flamboyant;Jardim Itatiaia – Jardim São Fernando – Jardim Baronesa;Jardim Andorinhas;Jardim Tamoio – Rua Salomão Abud;Parque Oziel;Jardim Monte Cristo – Jardim do Lago I – Jardim das Bandeiras II;Jardim Irmãos Sigrist;Jardim Santo Antônio – Rua Martinica;Parque Universitário – Avenida Aglaia;Jardim Campos Elíseos. Operação Chuvas de Verão A Prefeitura de Campinas (SP) publicou o decreto que institui a “Operação Chuvas de Verão”, plano que reúne órgãos públicos da metrópole na intensificação de ações de prevenção e atendimento a ocorrências relacionadas às chuvas. No período da operação, que vai de 1º de dezembro deste ano a 31 de março de 2025, a atenção estará voltada às áreas vulneráveis para deslizamentos de terra e inundações em Campinas. Por isso, algumas ações serão priorizadas: Acompanhamento de índices pluviométricos e previsão meteorológica;Envio de alertas à população e aos órgãos responsáveis;Intensificação das vistorias nas 18 áreas de risco mapeadas;Adoção de medidas antecipadas para reduzir riscos. Um comitê com representantes da Defesa Civil, da Sanasa e de diversas secretarias, como Serviços Públicos, Urbanismo, Saúde, Serviços Públicos e Clima, vai coordenar as ações. A atuação do plano será baseada nos níveis pluviométricos. Veja: 🟢 Estado de observação: até 80mm de chuva, acompanhamento dos índices pluviométricos;🟡 Estado de atenção: a partir de 80,1mm, vistoria de campo nas áreas anteriormente identificadas;🟠 Estado de alerta: após vistoria de órgão técnico, remoção preventiva da população das áreas de risco iminente indicadas pelas vistorias; 🔴 Estado de alerta máximo: remoção de toda a população que habita áreas de risco. Segundo Sidnei Furtado, coordenador da Defesa Civil, a operação é um importante instrumento para enfrentar o período mais chuvoso do ano. “O plano elaborado pelo Comitê, além de ser padronizado com as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas, também contempla a atuação sistêmica entre todos os órgãos públicos e a comunidade em geral”. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região