Camas ‘antissexo’ testadas e aprovadas em Paris: atletas olímpicos criam trend após polêmica; VÍDEO

Camas ‘antissexo’ testadas e aprovadas em Paris: atletas olímpicos criam trend após polêmica; VÍDEO

Faltando poucos dias para o começo das Olimpíadas de Paris, vários atletas que já estão na cidade gravaram vídeos testando e aprovando as camas de seus dormitórios. O ginasta irlandês Rhys McClenaghan foi um deles. Em seu experimento, ele fez flexões de joelhos, rolamentos, saltos, movimentos de barriga e paradas de mão na cama antes de chegar à sua conclusão: “Quando os testei da última vez, eles resistiram aos meus testes. Talvez eu não tenha sido vigoroso o suficiente, no entanto… Não, eles passam no teste. É falso, fake news”, brinca ele, falando sobre a polêmica, em seu vídeo no Instagram. Rhys McClenaghan, ginasta da Irlanda, pulando sobre a cama na Vila Olimpíca de Paris — Foto: Instagram/Reprodução As tenistas australianas Daria Seville e Ellen Perez também não pouparam esforços para demonstrar a rigidez das camas: elas correram com uma faixa de resistência na cintura, fizeram movimento de break, praticaram step, deram raquetadas no colchão, jogaram tênis… tudo em meio a muitas risadas. Atleta testa cama ‘antissexo’ — Foto: Reprodução Tom Daley, atleta de salto ornamental britânico, além de mostrar em detalhes toda a estrutura de papelão, pulou sobre a cama e terminou o teste fazendo uma posição ousada. “Como vocês podem ver, ela é bem firme”, decretou. Tom Daley testando camas antissexo da Vila Olímpica — Foto: TikTok/Reprodução Entenda por que as camas são tão resistentes As camas olímpicas de papelão foram rotuladas como “antissexo” durante as Olimpíadas de 2021. Na época, atletas como o o corredor americano Paul Chelimo reclamaram: “As camas que serão instaladas na Vila Olímpica de Tóquio serão feitas de papelão, o que visa evitar a intimidade entre os atletas”. Uma prova de que o comitê organizador de Paris realmente não está tentando evitar sexo na Vila é que a previsão é de que 300 mil preservativos sejam distribuídos aos atletas durante os Jogos. O diretor de operações da Airweave US, Brett Thornton, empresa responsável pelos colchões, disse ao jornal “The Post” que as armações de papelão são “projetadas para serem muito mais resistentes do que as armações de cama de madeira comuns”, o que significa que os atletas podem ir atrás do ouro nos colchões noite após noite. Além de serem muito resistentes, os colchões também são surpreendentemente confortáveis, feitos para garantir que todos os atletas tenham um sono realmente bom. Cada colchão é composto por três blocos separados que têm diferentes graus de firmeza – firme, moderado e macio – para que possam ser personalizados para diferentes tipos de corpo. Colchões são adaptados aos diferentes tipos de corpos dos atletas — Foto: Divulgação Ao chegar à Vila Olímpica, cada atleta será escaneado por um aplicativo com inteligência artificial para que possa ter um colchão feito sob medida para suas necessidades. A maioria dos nadadores, por exemplo, que têm uma constituição física magra, terá colchões compostos de três blocos macios. Jogadores de rúgbi, por outro lado, que têm uma constituição física mais forte, geralmente precisam de um bloco firme no meio. A Airweave disse que estudos mostraram que o material de polietileno de seu colchão “promove um sono mais profundo e de qualidade, permitindo melhor distribuição de peso, giro sem esforço e alinhamento ideal da coluna” e que dura 308% mais do que aquele que ocorre em um colchão de espuma viscoelástica comum. Thomas Bach, do COI, testando cama da Vila Olímpica de Paris — Foto: REUTERS/ Pascal Rossignol

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