De acordo com a Polícia Civil, a jovem e mãe dela compareceram ao 1º Distrito Policial de Campinas para registro da ocorrência. Segundo o relato da jovem, ela teria sido agredida na saída por duas alunas após ter informado à direção da escola sobre o furto de seus pertences. “A ocorrência será encaminhada à Delegacia da Infância e Juventude para devida investigação”, destaca a Polícia Civil Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Secud-SP) informou que o Conselho Tutelar será acionado. “A Secretaria repudia qualquer tipo de violência dentro ou fora do ambiente escolar. Ao saber do desentendimento fora da escola, a equipe de gestão prontamente foi ao local para apartar as estudantes. Os responsáveis foram chamados e informados que as alunas devem realizar as atividades escolares remotamente nesta terça-feira”, destacou a pasta. Furto e agressões De acordo com a adolescente, a confusão teria sido motivada após um episódio em que teve objetos furtados da mochila na última quinta-feira (20). A mãe da estudante teria ido ao colégio no dia seguinte para pedir providências. Ainda segundo a jovem, nesta segunda a informação teria sido disseminada no colégio com um versão de que ela estaria acusando outras adolescentes pelo furto, o que a estudante nega. “Talvez ela já estivesse com ódio de mim, e achou que eu a estava acusando de furto. Mas não, toda a escola está de prova, em nenhum momento eu acusei ela.” A adolescente contou que as agressões ocorreram na saída da escola. “Quando fui para casa, ela foi atrás de mim. Uma amiga dela me segurou, e ela me deu um soco. Tinha um soco inglês e caiu um canivete. Quebrou meu dente, cortou minha testa”, disse. “Estou muito mal. Não esperava ser agredida na escola. Como vou para a escola agora, com o pensamento que vou ser agredida de novo?”, disse a adolescente. Marca na testa de adolescente após briga na saída da Escola Estadual Francisco Glicério, em Campinas (SP) — Foto: Tiago Américo/EPTV De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, a equipe regional do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva) acompanha o caso e “irá elaborar estratégias de ações para conscientização de toda comunidade escolar”. A pasta informa que um profissional do programa Psicólogos nas Escolas atua na unidade, e a “Diretoria de Ensino Campinas Leste e a equipe gestora da unidade estão à disposição da comunidade escolar para mais esclarecimentos”. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região