Em pronunciamento, María Corina Machado diz que Maduro consumou golpe de Estado na Venezuela Na nota publicada neste sábado, o Itamaraty afirma que o governo brasileiro “deplora os recentes episódios de prisões, de ameaças e de perseguição a opositores políticos” do regime de Maduro. No entanto, o Ministério das Relações Exteriores diz reconhecer “gestos de distensão pelo governo Maduro – como a liberação de 1.500 detidos nos últimos meses e a reabertura do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas em Caracas”. Também no documento, o governo brasileiro destaca que, para a vigência de um regime democrático, é necessário garantir a líderes da oposição direitos “elementares”, como o de ir e vir e de manifestação livre, “com garantias à sua integridade física”. “O Brasil exorta, ainda, as forças políticas venezuelanas ao diálogo e à busca de entendimento mútuo, com base no respeito pleno aos direitos humanos com vistas a dirimir as controvérsias internas”, conclui o comunicado. A oposição venezuelana tem denunciado a prisão de pessoas contrárias ao regime Maduro de forma arbitrária, o que classifica como sequestro. Uma das últimas vítimas foi o genro de Edmundo González, que foi detido por homens encapuzados na segunda-feira (6). Gonzáles concorreu contra Maduro na eleição realizada em julho do ano passado. Apelo pela retomada do diálogo Ana Flor: Lula envia embaixadora para posse de Maduro Os dois líderes reforçaram seu apoio ao povo venezuelano e destacaram a necessidade de restaurar a democracia e a estabilidade no país. Lula e Macron também condenaram a tentativa de prisão de María Corina Machado e afirmaram que os direitos de manifestação e reunião devem ser plenamente respeitados na Venezuela. Eles também cobraram a libertação imediata de todas as pessoas detidas por suas opiniões ou atividades políticas.