O Brasil havia atingiu seu recorde de medalhas na história de uma edição de Jogos Paralímpicos: 89 pódios em Paris 2024, superando os 72 conquistados nos jogos Rio 2016 e em Tóquio 2020. São 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. Com isso, o país se consolida entre as cinco maiores potências em Jogos Paralímpicos. Nesse último dia da competição, a halterofilista carioca Tayana Medeiros levantou 156 quilos e conquistou o ouro da categoria até 86 quilos nos Jogos Paralímpicos de Paris, com direito a recorde paralímpico. Já a Paracanoagem teve uma dobradinha histórica nos Jogos neste domingo: Fernando Rufino conquistou o bicampeonato, enquanto Igor Tofalini faturou a medalha de prata. É a primeira vez na história que ocorre uma dobradinha em Paralimpíadas numa prova masculina da modalidade que usa tronco e braços na remada. No sábado, a acreana Jerusa Geber deu mais uma demonstração de que, aos 42 anos de idade, vive o ápice de sua carreira esportiva. Conquistou mais uma medalha de ouro no atletismo nos 200 metros classe T11, destinada a deficientes visuais, com o tempo de 24s51, igualando o recorde paralímpico da britânica Libby Clegg nos Jogos Rio 2016. Outra conquista brasileira no atletismo no sábado foi o bronze que o paulista Thomaz Ruan alcançou na prova dos 400 metros classe T47, para amputados de braço. Ele conseguiu o tempo de 47s97, ficando atrás somente de dois marroquinos, Ayoub Sadni, prata com 47s16, e Aymane El Haddaoui, ouro com 46s65. O Brasil conta com uma delegação de 280 atletas, que representaram o país em 20 das 22 modalidades da competição. A primeira edição dos Jogos Paralímpicos aconteceu em 1960, em Roma. O Brasil ganhou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos em 1976, uma prata, em Toronto, na modalidade Lawn Bowls, um esporte semelhante à bocha.
Brasil fecha Paralimpíada em quinto lugar no quadro de medalhas
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