Bombardeio aéreo de Israel mata 15 no Centro de Beirute

Bombardeio aéreo de Israel mata 15 no Centro de Beirute

Enquanto subúrbios no sul da capital libanesa, como Dahyeh, são considerados reduto do grupo extremista Hezbollah, a região central de Beirute é conhecida por reunir uma população mais diversa, com a presença de cristãos e muçulmanos sunitas. Apesar disso, Israel tem expandido a área de seus ataques aéreos. Os bombardeio prosseguem enquanto diplomatas lutam para mediar um cessar-fogo. O Ministério da Saúde do Líbano disse que 63 pessoas ficaram feridas nos ataques de sábado, que foram o quarto no Centro de Beirute em menos de uma semana. A escalada ocorre depois de o enviado dos EUA, Amos Hochstein, viajar para a região em busca de um acordo para encerrar meses de combates entre Israel e o Hezbollah, que se intensificaram em setembro passado. Os ataques israelenses já mataram mais de 3.500 pessoas no Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde do país. Os combates deslocaram cerca de 1,2 milhão de pessoas, ou um quarto da população do Líbano. Do lado israelense, cerca de 90 soldados e quase 50 civis foram mortos em bombardeios no norte de Israel e nos combates. Fotógrafo captura momento exato em que míssil atinge prédio no Líbano Prédio de oito andares vira escombros Os ataques às 4 da manhã no horário local destruíram um edifício de oito andares no centro de Beirute. O político do Hezbollah Amin Shiri disse que nenhum funcionário do seu partido estava lá dentro. O ataque destruiu as fachadas de alguns edifícios próximos e destruiu carros. “A área é residencial, com edifícios habitados e ruas estreitas, tornando a situação desafiadora”, disse Walid Al-Hashash, socorrista da Defesa Civil Libanesa. Os militares de Israel não emitiram comentários sobre as vítimas. Ataque com drone no sul Também neste sábado, um ataque de drone matou duas pessoas e feriu três na cidade portuária de Tiro, no sul do Líbano, de acordo com a agência de notícias estatal libanesa. Mohammed Bikai, porta-voz do pártido palestino Fatah na área de Tiro, disse que os mortos eram refugiados palestinos do campo próximo de al-Rashidieh que estavam pescando. Apesar de um aviso no mês passado do Exército de Israel para que a população civil evitasse a costa sul do Líbano, “não se pode dizer a alguém que precisa de comer que não se pode pescar”, disse Bikai. O Ministério da Saúde disse que outros ataques aéreos mataram oito pessoas, incluindo quatro crianças, na cidade de Shmustar, no leste, outras cinco na aldeia de Roumin, no sul, e outras cinco pessoas na aldeia de Budai, no nordeste.

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