A informação foi divulgada por Dilma Rousseff em uma rede social. “O Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de reconstruir a infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos pelas fortes enchentes ocorridas desde o final de abril e ajudar na retomada da vida gaúcha”, divulgou Dilma na rede X. De acordo com a petista, os créditos devem ser transferidos de forma direta para o estado gaúcho e, também, por meio de parcerias com outras instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Metade dos R$ 5,7 bilhões vai ser transferida para o BNDES para financiar pequenas e médias empresas e para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres. Também há previsão de recursos para infraestrutura agrícola, mobilidade urbana e saneamento básico (veja detalhes na tabela abaixo). Dilma, que iniciou a carreira política no Rio Grande do Sul, disse que o banco “está ao lado do povo gaúcho” e tem o “compromisso” de auxiliar o estado. Tabela mostra recursos que serão destinados pelo Banco do Brics para aplicação em ações de recuperação do RS — Foto: Divulgação/Dilma Rousseff Banco do Brics O Brics+ é um agrupamento econômico de países emergentes. Até o ano passado, era composto atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Desde o dia 1º de janeiro, também são membros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com isso, o grupo passou a ser chamado “Brics+”, e não “Brics”. Entre os instrumentos do Brics+, há o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco reúne capital dos membros do grupo para investir em projetos de infraestrutura e integração nos próprios países-membros ou em nações parceiras. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros originais do Brics;Emirados Árabes Unidos e Egito, que aderiram ao banco e depois ingressaram no Brics+;Bangladesh, que compõe o capital do banco, mas não é membro do Brics+. O Uruguai é listado no site como um “membro prospectivo” – a adesão já foi aceita, mas o país ainda não ratificou o termo. Míriam sobre ajuda do governo ao RS: ‘Clima de cooperação muito grande’