O voo da última quinta-feira (2) tinha como destino Lisboa. Por causa da colisão, no entanto, ele retornou ao mesmo aeroporto de decolagem cerca de 10 minutos depois. Ninguém ficou ferido. De acordo com o site The Aviation Herald, que registra acidentes aéreos, foram constatados danos nos dois motores do Airbus em uma inspeção após o ocorrido. Sites de notícias do arquipélago afirmam que um bando de gaivotas foi avistado perto da pista no momento da decolagem do voo da Azores Airlines. O Aviation Herald também afirma que o Airbus continuou subindo até cerca de 750 metros de altitude antes de dar a volta e realizar o pouso. Segundo a imprensa local, a companhia aérea confirmou que a aeronave sofreu uma irregularidade operacional de voo. Os passageiros foram realocados para um outro avião e chegaram à capital portuguesa com algumas horas de atraso. A colisão com pássaros é uma ocorrência relativamente frequente, mas considerada grave na aviação comercial. Umas das ocorrências mais famosas do incidente é o chamado “milagre do Hudson”, um voo da US Airways que, em 15 de janeiro de 2009, pousou em pleno rio Hudson, em Nova York, seis minutos após decolar do aeroporto de La Guardia, no Queens. Na ocasião, o capitão Chelsey Sullenberger e o copiloto Jeffrey Skiles decidiram pela manobra emergencial, de extremo risco, depois de uma colisão com um bando de pássaros a cerca de 980 metros de altitude que causou a perda de ambos os motores. A aeronave também era um Airbus A320-200. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Avião explode após pousar e bater contra muro na Coreia do Sul
Avião atinge bando de gaivotas ao decolar, tem os dois motores danificados e faz pouso de emergência em Portugal, diz site
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