AVC responde por 1,1 mil internações no SUS em Campinas; manter hábitos saudáveis minimiza riscos

AVC responde por 1,1 mil internações no SUS em Campinas; manter hábitos saudáveis minimiza riscos

O Hospital Ouro Verde, referência nesse tipo de atendimento em Campinas, foi responsável por 534 internações, representando um percentual 46,4% do saldo total da cidade. Ao todo, 48 pacientes morreram por complicações da doença na unidade, uma taxa de letalidade de 9%, inferior a média do município e do Brasil. O acidente vascular cerebral (AVC) se caracteriza pela subta interrupção sanguínia cerebral, causada pelo entupimentos dos vasos, podendo causar um vazamento nas artérias, espalhando uma hemorragia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, um a cada quatro brasileiros enfrentará a patologia no decorrer da vida. Lair Zambon, secretário de Saúde de Campinas, reitera que manter bons hábitos de saúde é fundamental para diminuir a incidência da doença. “Não fumar, não beber, fazer uma boa alimentação, e [fazer] exercícios. Além disso, tratar da hipertenção arterial, tratar das diabetes”, afirma o secretário. Recuperando a autonomia Elaine se recupera de um AVC — Foto: Reprodução/EPTV Após sobreviver a um AVC, o paciente ainda precisa percorrer um longo caminho de recuperação pela frente. Hipertensa e diabética, Elaine teve 30% do cérebro comprometido após um AVC Isquêmico — quando uma artéria fica obstruída, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais. O eppisódio ocorreu há dois anos, e ao todo foram nove dias internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Maurício Boraone, engenheiro de produção e marido de Elaine, explica que ela começou a sentir os sintomas da doença enquanto estava sozinha em casa, e foi encontrada desmaiada pela família após três horas. Com uma rotina de acompanhamento fisioterápico e fonoaudiólogo, Elaine apresenta melhoras e está recuperando sua autonomia e independência, que foram comprometidos com as sequelas da doença. “Hoje, ela consegue tomar um banho sozinha, andar sozinha, mas ainda temos que tomar muitos cuidados”, conta o marido. Maurício Boraone — Foto: Reprodução/EPTV ‘Um AVC não pode esperar’ Aos 52 anos, Daniella Guimarães sentiu a perna esquerda falhar ao levantar da cama, e percebeu que seu braço estava sem movimento. Ela não tinha nenhuma doença pré-existente, e acabou ficando dez dias internada na UTI. Hoje, lidera uma campanha nas redes sociais chamada “Um AVC não pode esperar”, que conta com crianças, jovens e adultos que foram acometidos pela doença, sem estarem no grupo de risco. A ação divulga cuidados e recolhe doações para possibilitar a reabilitação de pessoas que não tem acesso à fisioterapia. Eles oferecem um kit de assessórios para que a vitima consiga fazer os exercícios em casa, sem necessidade de consultas recorrentes. “Não existe atividade para Deus do que uma vida”, fala Daniella Daniella Guimarães — Foto: Reprodução/EPTV VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região

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