Athletico: os maiores ídolos da história do Furacão

Athletico: os maiores ídolos da história do Furacão

Uma discussão que domina a internet é quem são maiores ídolos da história do Athletico. Uma lista deste tipo sempre vai ter discórdia, mas o UmDois Esportes reuniu 10 nomes de jogadores fizeram história e brilharam com a camisa do Furacão.Barcímio SicupiraConsiderado por muitos o maior ídolo da história rubro-negra, principalmente os mais velhos, Sicupira é o craque eterno da 8. Além disso, ostenta a marca de ser o maior artilheiro do clube, com 158 gols, e esbanja carisma e raça, que completavam a técnica brilhante.Comentarista esportivo na TV e no rádio por 50 anos, Sicupira ainda se transformou em uma das grandes personalidades do Estado. Teve uma biografia, com mais de 360 páginas, chamada de”Sicupira. A vida e os gols de um craque chamado Barcímio”, escrita pelo advogado e jornalista Sandro Moser antes de morrer. Após a morte, Sicupira ainda se tornou o único jogador da história do Athletico a ter uma estátua. Sem autorização do clube para ficar na Ligga Arena, a obra está na Praça Afonso Botelho, em frente ao estádio, com apoio da Prefeitura de Curitiba.Sicupira.CajuAlfredo Gottardi é mais conhecido como Caju, é quem disputa com Sicupira o posto de maior ídolo da história rubro-negra. Caju atuou pelo Furacão de 1933 a 1950, com mais de 600 jogos oficiais e hexacampeão estadual – títulos em 1934, 36, 40, 43, 45 e 49. Foi pioneiro ao se consagrar como o primeiro jogador de um clube paranaense a ser titular da seleção brasileira. Só não disputou uma Copa do Mundo por causa da 2ª Guerra Mundial.Além de atleta, ele ainda se dedicou a vida pelo Athletico. Foi integrante da comissão técnica, diretor e outras tantas funções. Como reconhecimento, teve o próprio nome dado ao Centro de Treinamentos, o CT do Caju.Alex MineiroConsiderado o melhor atacante do Brasileirão em 2001, foi o grande nome daquele título e está eternizado na história. No total, são 78 gols marcados em três passagens diferentes pelo clube: entre 2001 e 2003, em 2007 e em 2009 e 2010.Com faro artilheiro, o camisa 9 simplesmente marcou oito gols em todo o mata-mata. Foram três gols no primeiro jogo da final contra o São Caetano, com celebrações históricas, como uma touca natalina e uma mensagem para a torcida organizada Os Fanáticos. Graças a Alex Mineiro, o Athletico venceu a ida por 4 a 2 após estar perdendo por 2 a 1, de virada. Mas não só isso: ele também definiu o triunfo por 1 a 0, em pleno Anacleto Campanelli. Graças a Alex Mineiro, o Furacão se tornou campeão nacional.Alex Mineiro.Kléber PereiraFez uma das maiores duplas de ataque com Alex Mineiro. Conhecido como Incendiário, Kléber atuou pelo Athletico de 1999 a 2002. Três temporadas foram o suficiente para deixar o nome na história.Foram 124 gols em 185 jogos. É o terceiro maior goleador da história rubro-negra e o maior da Baixada, com 67 gols. Jackson NascimentoA maior lenda viva do Furacão, tendo nascido quatro meses depois da fundação do Athletico. Ou seja, tanto Jackson quanto o clube completaram 100 anos em 2024. O ex-meia primeiro camisa 10 da equipe, que passou a ter numeração em 1949. Com 150 gols em 90 jogos, ele ainda é o maior goleador rubro-negro na história do clássico contra o Coritiba.FernandinhoO volante deu a maior prova de amor entre todos os outros atletas. Após a carreira consolidada na Europa, onde também se tornou ídolo no Shakhtar Donestki, da Ucrânia, e Manchester City, da Inglaterra, decidiu voltar ao Athletico por paixão.Fernandinho é único que não terá a imagem manchada com a torcida se o time for rebaixado no centenário. Fica isento não só por ter perdido boa parte da temporada, mas por ter sido um oásis no deserto.Bruno GuimarãesO talentoso meio campista está firme na seleção brasileira e virou xodó por todos os clubes que passou. Se tem algo de bom que Fernando Diniz fez ao Athletico foi a aposta em Bruno Guimarães. O “maior craque da geração Z” se tornou líder do time rubro-negro em 2018 e 2019 e esbanja carisma. Com as declarações eternas de amor ao Athletico, conquistou posto no Olimpo.O volante ‘box to box’ era o responsável por controlar os jogos. Às vezes letal, outras cadenciado, Bruno foi fundamental para as conquistas do Paranaense e Sul-Americana, em 2018, e Copa do Brasil, no ano seguinte. Sem dúvidas é o maior ídolo da última década.Bruno Guimarães.CocitoPela técnica, o volante jamais entraria nessa lista. Mas se tem um jogador que demonstrou o que a torcida do Athletico mais gosta, é ele. Raça, garra, determinação e luta. Cocito reuniu todas essas qualidades. Tornou-se personagem folclórico por um suposto coice, que rende muitas discussões entre os atleticanos, no jovem Kaká, em 2001. Apesar de ter fama de brucutu, não era bagre. Inteligente no desarme e com bom passe, ele foi quatro vezes campeão paranaense, campeão brasileiro em 2001 e ainda esteve na campanha do vice da Libertadores em 2005.A inclusão de Cocito aqui ainda é uma representação a todos os serviços prestados por Alessandro e Nem, outros defensores históricos.NikãoDe desacreditado a ídolo, sendo decisivo principalmente com o gol do título da Sul-Americana 2021. Pelo Athletico, quase sempre com a camisa 11, Nikão atuou por sete temporadas, entre 2015 e 2021, acumulando mais de 300 jogos e estando entre os maiores vencedores com a camisa rubro-negra, com seis títulos (Sul-Americana 2018 e 2021, Copa do Brasil 2019, J. League/Conmebol 2019 e os estaduais 2016 e 2020).Neste retorno ao clube, neste ano do centenário, ainda não conseguiu retomar o melhor futebol, conviveu com polêmicas, mas tem sido um dos líderes do elenco na busca por evitar a queda à Série B. KlebersonNão bastou ter sido o camisa 10 do título brasileiro em 2001. Ele fez mais. Depois de Caju abrir o caminho para jogadores de clubes paranaenses serem titulares da seleção, Kleberson fez mais.O “Xaropinho” é o único jogador campeão da Copa do Mundo sendo titular em um clube paranaense. Ele conquistou a vaga após a lesão do volante Emerson, mas se firmou ao longo do Mundial e foi essencial na final contra a Alemanha.O título rendeu a transferência ao Manchester United, maior clube inglês até então. Foi apresentado como estrela ao lado de uma jovem aposta portuguesa: Cristiano Ronaldo. Para ser justo, não é preciso esconder. Kleberson também retornou ao Furacão em 2011 e participou da campanha do rebaixamento em uma temporada sem brilho.Siga o UmDois EsportesyoutubexfacebookinstagramThreadsthreads

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