Após o fim do Brasileirão, neste domingo (8), o Athletico sofreu seu quarto rebaixamento nos 100 anos de história do clube. A queda veio de forma vexatória, depois da equipe desperdiçar o jogo contra o Bragantino em casa, na quinta-feira (5), quando apenas um empate já salvava o Furacão.O Athletico teve duas chances claras de se salvar nos últimos dois jogos na Ligga Arena. Uma vitória sobre o Fluminense, na 36ª rodada, garantiria a permanência do Furacão, mas o time apenas empatou após abrir placar logo no início da partida.Na rodada seguinte, a tabela ajudou e o Athletico só precisava empatar com o Red Bull Bragantino. O resultado do jogo? Derrota por 2 a 1 para a fraca equipe paulista, que acumula longa série sem vitória.Antes de ser rebaixado no centenário, o Rubro-negro já tinha sofrido o descenso em outros três anos: 2011, já nos pontos corridos, e em 1993 e 1989. A constante em todos os anos em que caiu, foi a troca de técnicos, reflexo da falta de planejamento do clube.Athletico é rebaixado no Brasileirão2024: Caiu no centenário Depois de 15 anos de provocação sadia nos clássicos Atletiba, com o canto “chora otário, caiu no centenário”, o Athletico se inspirou no rival e foi rebaixado justamente no ano em que completou 100 anos de história.O resultado dramático é fruto de uma campanha repleta de erros do início ao fim da temporada, com trocas no comando desde o departamento de futebol até o técnico. O Athletico encerra a participação no Brasileirão no 17º lugar, com 43 pontos, 11 vitórias nove empates e 18 derrotas.2011: Athletico venceu Atletiba mas foi rebaixado O Athletico venceu o último jogo do Brasileirão de 2011, justamente um clássico contra o Coritiba, mas os resultados da última rodada não colaboraram com o Furacão, que foi rebaixado diante do maior rival. O resultado também tirou o Coxa do G5, que ficou de fora de disputar a Libertadores no ano seguinte.Um dos destaques negativos daquela campanha foi a troca excessiva de treinadores. A equipe teve quatro técnicos na temporada: Renato Gaúcho, Antônio Lopes, Adilson Batista, Geninho e Sérgio Soares.O Furacão encerrou aquele ano na 17ª posição, com 41 pontos, 10 vitórias, 11 empates e 17 derrotas.1993: Athletico e Coritiba deixaram Brasileirão sem paranaensesO segundo rebaixamento do Furacão foi em 1993, que viu tudo degringolar quando perdeu para o Criciúma por 1 a 0, em casa. Naquele ano, o Coritiba também foi rebaixado e o Brasileirão não teve representantes paranaenses no ano seguinte.O time rubro-negro também contou com quatro treinadores naquela temporada: Paulo Emílio, Procópio Cardoso, Vacaria e Toinho.A dupla de rivais voltou à elite juntos em 1995, ano em que Mario Celso Petraglia assumiu a presidência do Athletico e revolucionou os caminho do time. Em 2025, ainda com Petraglia à frente da equipe, a história vai se repetir e nenhum time do estado estará representado na Primeira Divisão do futebol brasileiro. 1989: Athletico disputou repescagem do BrasileirãoNa primeira vez que foi rebaixado, em 1989, o Brasileirão era dividido em dois grupos de dez clubes. O Furacão terminou a competição em último lugar e disputou a repescagem do torneio.Na competição, saiu invicto, mas foi rebaixado pelo número de vitórias, que foram apenas duas a mais do que Bahia e Vitória, que se salvaram.Siga o UmDois Esportesyoutubexfacebookinstagram
Athletico cai após 13 anos; relembre todas as quedas do time à Série B
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