Lar Cidades Atendimentos ambulatoriais de Alzheimer dobram na região de Campinas no primeiro semestre

Atendimentos ambulatoriais de Alzheimer dobram na região de Campinas no primeiro semestre

por admin
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🧠 O Alzheimer, segundo os médicos, é causado pela perda da vitalidade de uma parte fundamental do cérebro humano, o hipocampo, responsável pela memória e pelo aprendizado. A doença afeta neurônios dessa região, prejudicando a formação de novas memórias. Além disso, o paciente pode apresentar perda auditiva, irritação anormal e desinteresse por coisas que antes gostava muito de fazer. Os pesquisadores alertam que detectar o Alzheimer cedo é fundamental para dar mais qualidade de vida aos pacientes. Exame inovador Para isso, é preciso que pacientes tenham acesso rápido a médicos e a medicamentos. Nesse cenário, o professor e pesquisador da Unicamp, Gustavo Alves, liderou um estudo que desenvolveu um exame que usa saliva para identificar sinais de Alzheimer até 30 anos antes dos sintomas. “A saliva é um fluido corporal que, através dela, são eliminadas milhares de substâncias, proteínas, enzimas, etc. E conseguimos, em níveis iniciais de pesquisa e de viés, identificar proteínas associadas ao surgimento da doença de Alzheimer. Agora, nesse passo que a gente considera como final, para ter realmente um kit de laboratorial, a gente pretende validar esse método diagnóstico para, quem sabe, daqui a um ano e meio, talvez no máximo dois anos, esse diagnóstico inédito pela saliva estar presente para o sistema de saúde”, explica. O teste leva apenas 13 minutos. O pesquisador também desenvolve outro estudo, na Unicamp, sobre o uso de frutas vermelhas no tratamento dos primeiros estágios do Alzheimer. “O Alzheimer, antes de se manifestar, o indivíduo tem uma perda da cognição e aí que as berries com seus compostos podem atuar evitando esse declínio e, quem sabe, postergando o surgimento da doença”, detalha. Gustavo Alves, professor e pesquisador da Unicamp — Foto: Reprodução/EPTV Cuidados Enquanto a ciência busca alternativas para o melhor tratamento para o Alzheimer, quem já lida com a doença tem sofrido. Maria Helenice de Souza enfrenta problemas para conseguir remédios para a mãe, dona Maria Valdenice, de 87 anos. “A farmácia de alto custo tem muita falta de medicamento, a gente tem que mexer com a família toda para comprar esse medicamento e, da última vez, aconteceu de ficar quatro meses sem um medicamento específico, que é para a demência. A preocupação da pessoa que cuida, que no meu caso eu não sou cuidadora, eu sou cuidadora e filha, fica muito difícil, porque a doença exige demais da pessoa”, lamenta. A família de seu Arnaldo, diagnosticado com Alzheimer, viu a saúde dele piorar rapidamente em dois anos. Neste ano, a família encontrou um médico na rede privada que compreendeu a gravidade da condição, e os remédios que antes tomava sem necessidade foram substituídos por um só. “Meu pai sofre, a gente sofre junto, porque a gente fica de mãos atadas, porque a gente não pode sair mais, porque tem que ficar 24 horas a serviço dele. Qualquer coisinha que acontece, a gente tem que estar perto e a gente não tem mais aquela liberdade que a gente tinha antes”, diz o filho, Pedro Aristeu da Silva. Seu Arnaldo, diagnosticado com Alzheimer, é cuidado pela família — Foto: Reprodução/EPTV DRS-7 Veja, abaixo, os municípios que integram a DRS-7: Águas de Lindoia, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Cabreúva, Campinas, Campo Limpo Paulista, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindoia, Louveira, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista e Vinhedo. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região

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