São Paulo
“Tudo o que eu mais quero é ficar bem chapada na praia”. Foi assim, com um verso da sua música “Chapadinha”, versão de “High by the Beach”, de Lana Del Rey, que Duda Beat comemorou a votação desta terça-feira (24) no STF.
Em sessão histórica, o Supremo formou maioria pela descriminalização do porte de maconha para consumo. Na próxima quarta-feira (26), o resultado oficial do julgamento será proclamado e a quantia que diferencia porte de tráfico será definida.
Além de Duda Beat, Maria Ribeiro, Elisa Lucinda, Blogueirinha, Rafa Chalub (Esse Menino), Bem Gil, DFideliz, Whindersson Nunes, Marcelo D2 e Matuê foram alguns dos famosos que comemoraram a novidade publicamente.
A cantora pernambucana, que também diz o verso “fumar maconha todo dia” na música “Preparada”, brincou que foi a responsável pela descriminalização. Isso porque ela esteve no programa “De Frente com Blogueirinha” na última segunda-feira (24) e as duas cantarolaram o trecho.
O humorista Rafa Chalub fez um vídeo explicando aos internautas sobre a votação: “A maconha foi descriminalizada no Brasil, não quer dizer que ela foi legalizada. Tô avisando porque maconheiro é mais devagar. Vão com calma, não vão sair andando com aquele blocão de rapadura”, avisa o humorista.
O rapper DFideliz compartilhou um vídeo em que o humorista Thiago Ventura aparece rindo com um cigarro artesanal na boca. Já Marcelo D2, histórico defensor da planta, relembrou a própria luta pela descriminalização com seu verso de 1997: “Eu canto assim porque eu fumo maconha”.
Whindersson Nunes brincou no X: “Quem me chamou de maconheiro pode continuar chamando”. Bem Gil, filho de Gilberto Gil e integrante da banda Gilsons, comemorou a novidade com uma publicação no Instagram. Na postagem, a estátua da justiça do STF aparece segurando uma folha da cannabis. “Um grande passo, mas a luta ainda não acabou”, diz a publicação.
Mais discretos, Matuê e as atrizes Maria Ribeiro e Elisa Lucinda compartilharam notícias sobre a descriminalização. “Grande dia! Essa decisão é especialmente importante para a juventude negra, que é a maior vítima da criminalização”, diz o texto compartilhado por Elisa Lucinda.
