Ao g1, Mario Casale propõe programa para ouvir população, educação integral e contratação de mais profissionais de saúde

O candidato do Novo à Prefeitura de São Carlos (SP), Mario Casale, afirmou, em entrevista ao g1, na tarde desta quarta-feira (26), que pretende implantar um sistema para ouvir as reclamações dos moradores, a partir de um modelo de Curitiba (PR). (veja abaixo os destaque e entrevista na íntegra acima). A sabatina com Mario Casale abriu a série de entrevistas que o g1 realiza com todos os candidatos à Prefeitura de São Carlos. Veja, abaixo, o cronograma: 29/09 – Netto Donato (PP)30/09 – Newton Lima (PT) “A gente vai trabalhar num programa chamado ‘Fala São Carlos’ pra gente trabalhar em conjunto com as pessoas da nossa comunidade para definição de prioridade. Porque hoje não existe participação popular para a gente tomar as decisões na cidade, inclusive de orçamento. (..) nós vamos conseguir então entender muito melhor junto com a comunidade às demandas”, afirmou. Ele também disse que vai disponibilizar um aplicativo ou WhatsApp para ouvir as demandas da poupulação. “Por exemplo um buraco na rua. Você vai lá você vai mandar uma foto a localização para que a gente possa ir lá resolver. Porque nós vamos ter um contrato de manutenção preventiva para resolver rápido todos os buracos de rua, porque o buraco na rua quando você não resolve ele vai aumentando, vai estragando o carro, vai trazer um prejuízo para ônibus vai penetrando água ali e vai aumentando esse buraco”, afirmou. g1 entrevista Mario Casale, candidato à Prefeitura de São Carlos — Foto: Fabiana Assis/g1 Da gestão privada à pública Mario Casale (Novo) no g1: candidato conta porque decidiu entrar na política Conselheiro na empresa da família, depois de uma gestão na presidência, Casale falou sobre o motivo para ingressar na política, após ter projetos ‘ignorados’ pela prefeitura, como o ‘Move Sanca’, que buscava uma cidade modelo. “Então com o tempo eu fui percebendo que eu gostava muito de atuar nisso, era uma coisa que me dava muito prazer e o partido Novo, vendo esse trabalho, me procurou e falou: ‘Mário, você tem que ser prefeito de São Carlos, você tem que fazer isso aí na prefeitura. Não adianta você ficar tentando convencer eles’ (…). Nunca me imaginei dentro da política. Fui formado para ser um industrial, para seguir com a carreira na minha família, cuidar dos negócios, mas comecei a refletir muito sobre propósito de vida, de legado. Eu entendi que, como eu estava gostando muito de fazer isso, por que não me dedicar realmente a isso?”, disse. Educação em período integral Mario Casale (Novo) no g1: Candidato fala sobre serviços da prefeitura na periferia O candidato afirmou que, se eleito, uma das primeiras iniciativas será implantar o projeto ‘Rota do Futuro’, para que todas crianças tenham educação em período integral, já iniciando nos primeiros 90 dias do seu mandato. “Não 100% em escolas integrais, porque não temos infraestrutura para isso, mas sim com parcerias com a rede privada, com terceiro setor. Também vamos estimular o uso de leis de incentivo para isso, com o projeto incentivo de impacto para a gente usar inclusive recursos que hoje vão pra Brasília e vão para São Paulo de impostos tanto de empresas quanto de pessoas físicas, que podem ficar aqui, seja pra criança, pessoas com deficiência, para idosos. Existem diversas lei pra esportes, existem diversas leis de incentivo e nós vamos usar isso pra melhorar a vida das pessoas na nossa cidade”, afirmou. “Vamos trabalhar para que [as crianças] tenham as atividades de contra-turno, comece a estruturar isso. No final do mandato vão estar todas o dia inteiro em aula, seja em escola ou em outras atividades como esporte, lazer para tirar a criançada da rua”, afirmou. Mais profissionais de saúde e integração Mario Casale (Novo) no g1: Candidato fala de suas propostas para a área de Saúde Casale também falou que pretende melhorar os fluxos no atendimento de saúde do município, outra prioridade caso seja eleito. “Nós precisamos ter mais equipe, porque não adianta você ter uma equipe de atendimento inicial para fazer uma triagem sendo que depois você não tem um especialista. Você não tem um médico suficiente para atender. Então, ao invés de usar o dinheiro, como está sendo utilizado hoje para cabide de emprego. (…) Então o que a gente precisa colocar gestão é colocar a gente técnica. Ao invés de contratar pessoas que eu chamo de aspones, que são assessores de porcaria nenhuma, (…)a gente tem que usar esse dinheiro para contratar mais pessoas para colocar na UPA, na UBS, na USF”, disse. Ele afirmou ainda que é necessário ampliar a Unidade de Saúde da Família para acompanhamento preventivo. Também defendeu um prontuário integrado entre as unidades do município. “A pessoa sai da da UBS ou da UPA e vai pra pra Santa Casa, ela vai com uma folhinha do Cross, com um resumo. Não existe o prontuário o médico, não tem informação do do histórico do paciente. Muitas vezes o próprio paciente que informa o histórico dele para conseguir ser atendido. Isso tem que acabar [com] essa integração”, destacou. Destacou ainda que vai priorizar servidores públicos para cargos de confiança no seu governo. “Vocês já conhecem todas as demandas, as dificuldades que existem”. Solução para as enchentes Mario Casale (Novo) no g1: Candidato fala sobre enchentes e revitalização do centro Casale afirmou quer resolver o problema das enchentes com um projeto de micro-drenagem. “Não é só fazer grandes piscinões, a gente tem que usar infraestrutura Verde infraestrutura cinza e fazer projetos de longo prazo, porque a gente tem que enfrentar isso com firmeza. Até hoje os governos não enfrentaram, eles empurraram com a barriga fizeram pequenas coisas. A gente tem que fazer um projeto amplo e estruturado para resolver e nós vamos trabalhar nisso e resolver com agilidade a região central”, afirmou. VÍDEOS: trechos da entrevista com Mario Casale: