Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, o prefeito reeleito de Leme (SP), Claudemir Borges (PSD), disse, nesta sexta-feira (11), quais os planos para resolver alguns dos problemas da cidade, como a falta médicos e a dengue e também falou sobre mudanças no secretariado de seu novo governo. Claudemir Borges (PSD) foi reeleito com 64,21% dos votos. O outro candidato do pleito, Dr. Carlos Alexandre (União) recebeu 35,79% dos votos válidos. MAIS SOBRE A ELEIÇÃO EM LEME: Prefeito reeleito de Leme, Claudemir Borges (PSD), concedeu entrevista à EPTV — Foto: Reprodução/EPTV Confira o que Claudemir Borges falou sobre: Falta de fonoaudiólogo, reumatologista, pediatra e ginecologista: “Olha primeiramente essa parte de fono, TO, que essa área que trabalha mais a questão da saúde mental, a gente quer fazer uma valorização do profissional, aumentar o salário desses profissionais e soltar concursos para que a gente consiga contratar através de concursos esses profissionais. Vamos fazer parcerias, contratações diretas pra já suprir essa demanda. As outras especialidades, a gente quer introduzir agora na rede a telemedicina. Porque hoje [com] a tecnologia você consegue o médico estando lá em São Paulo, ele está atendendo a população de Leme via telemedicina. A gente vai trabalhar em torno dessa questão da tecnologia para suprir essa demanda. Vamos também procurar esses profissionais da região. Temos aí o Cismetro, que é um consórcio entre municípios, que ele tem essa facilidade em encontrar esse profissional”. Tarifa do transporte coletivo: “Nós temos um estudo hoje que está para ser finalizado, onde está fazendo novos trajetos, trajeto de transporte público para o distrito, a questão também de bairros novos que hoje tem Leme. (…) Então nós vamos refazer todas as linhas e podemos também repensar essa tarifa. E tudo vai também vai ser a questão do subsídio que o município vai ter que pagar pra empresa que vai ser vencedora da licitação, mas tem que ter esse estudo pra depois fazer a licitação”. Dengue: “Nós vamos precisar muito do apoio da população e também nós contratamos agora uma empresa que sobrevoou a cidade com um drone e ela faz imagem de piscinas que não estão sendo cuidadas, locais onde têm água parada, então nós estamos também utilizando da tecnologia para chegar nesses imóveis abandonados. A gente vai ter que fazer uma uma uma catada geral, nós temos aí o consórcio da C1000, porque a gente sabe que embora vai começar o período da chuva lá em março do ano que vem é a hora que volta a dengue de novo. Então tem que fazer um trabalho forte agora de conscientização, um trabalho de limpeza também em áreas verdes, onde o pessoal joga tampinha de garrafa, entulho, lixo, garrafa plástica e isso vira tudo criadouro para dengue. E ntão esses três meses agora do final do ano e os três primeiros vai ficar no município de Leme. É grupo de caminhão pá, carregadeira, patrol. São vários empreendimentos que esse consórcio passa pelas cidades. Então nós vamos ficar seis meses com essa equipe extra limpando as cidades e isso vai ajudar muito também”. Coleta seletiva: “Nós temos que fortalecer a cooperativa que existe no município de Leme. Precisamos retomar um trabalho, porque no passado teve um trabalho nos condomínios. Daí a cooperativa deixou de retirar esses recicláveis. Tem uma competição também sobre esse recicláveis porque a cooperativa ela passa 6 horas e tem um pessoal autônomo que passa antes. Então fazer um trabalho também ou de levar no local ou dos moradores ter o dia certo para a cooperativa passar e retirar esses recicláveis. E também nós vamos ter aí um trabalho de conscientização nas escolas. Eu quero fazer um trabalho muito forte na cidade de Leme, onde nós vamos criar a o ‘dinheiro verde’. O aluno vai ter um dia na semana onde ele vai levar o reciclável e vai ganhar aquela cédula do dinheiro verde e ele vai poder comprar no comércio da cidade. Então além da gente fazer uma educação financeira, a gente vai demonstrar a população, que aquilo que é considerado lixo ele tem um valor agregado e ele ajuda o meio ambiente”. Mudanças no secretariado: “Temos várias mudanças que vão acontecer. Eu esperei agora a o resultado também dos vereadores, pra gente saber também quem que a gente pode aproveitar. (…) Eu acho que o o pessoal que está hoje fizeram um excelente trabalho, mas é um ciclo de oito anos, né? E a administração pede também algumas mudanças. Até mesmo as pessoas que entram, entram com gás novo, entra mudando um pouco também a cara da secretaria. Acho que isso ajuda até para dar um gás, principalmente esse novo governo”. VÍDEOS DA EPTV: