Ao EPTV1, prefeito eleito de Araraquara fala de solução para falta de água, construção de novo hospital e tarifa zero no transporte

Em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo, o prefeito eleito de Araraquara, Dr. Lapena (PL), disse, nesta terça-feira (8), quais os planos para resolver alguns dos problemas da cidade, como a falta de água. Ele também falou sobre a construção de um novo hospital, atendimento psiquiátrico, transporte público, descarte de lixo e como pretende gerir o município nos próximos quatro anos. (Veja os destaques abaixo e veja vídeo na íntegra acima) MAIS SOBRE A ELEIÇÃO EM ARARAQUARA: Dr. Lapena em entrevista ao EPTV1 nesta terça-feira (8) — Foto: Reprodução EPTV Saiba o que Dr. Lapena falou sobre: Gabinete de transição – “Vamos iniciar agora o gabinete de transição e termos duas pessoas técnicas que vão acompanhar os enviados da prefeitura para nós entendermos melhor como é que está essa relação de finança e de recurso de dívida, serviços e projetos que estão em encaminhamento, para que possamos sentar no 1º de Janeiro com uma ideia muito maior do que a que nós temos hoje”. Falta de água – “Hoje eu falei com três deputados federais e uma deputado estadual para que consigamos recurso para que as bancadas do PL, do Republicanos, do União Brasil, do Democracia que nos apoiaram buscassem recursos, porque nós temos que quebrar a cidade. A água está vazando pelas tubulações que estão corrompidas. Não é questão de captar nem de tratar, se nós não resolvermos esse problema, nós vamos retirar cada vez mais água e vamos jogar essa água fora de novo, então nós precisamos aí de centenas de milhões de reais para quebrar a cidade inteira, quebrar o asfalto trocar as tubulações para que a água chegue na casa das pessoas. Então não adianta esperar o dia primeiro para correr atrás, nós já estamos fazendo isso agora. Esse recurso talvez demore para chegar, e eu vejo que vai ser uma dor muito grande não conseguir resolver isso em pouco tempo, mas nós vamos resolver”. Saúde – “Nós pretendemos transformar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em programa de saúde da família e contratar os agentes comunitários de saúde que vão na residência entender a situação de cada família, e ver se a pessoa está tomando remédio, levar o remédio. Isso vai fazer com tenhamos um número muito menor de consultas que é uma das grandes queixas, e número de exames também, ele vai ser proporcional a isso, você tem menos consulta, você tem menos exames. Nós pretendemos de imediato já tentar construir um laboratório de análises clínicas, vamos contratar farmacêuticos, biomédicos, biólogos para que a prefeitura realize os seus próprios exames a um custo muito mais baixo e mais rápido. A questão da UPAs melhorando o atendimento primário, também vai haver assim um volume menor, mas tem que ser urgente, nós temos que dimensionar, contratar mais médicos e dar mais qualidade”. Atendimento psiquiátrico – “Araraquara tem um excelente hospital que é o Caibar Schutel, um Hospital Psiquiátrico. Nós visitamos e pretendemos fazer uma parceria para criar um pronto-socorro de atendimento a doenças mentais com psiquiatra de plantão 24 horas por dia. Então vamos ter psiquiatra atendendo imediatamente vamos ampliar os convênios para que tenhamos mais leitos que a saúde mental da nossa população está abalada depois da pandemia a crise econômica”. Poupatempo da Saúde – “Nós temos o sonho do Poupatempo da Saúde, uma contrapartida com o governo do Estado para que tenhamos neuro, dermato, oftalmo endócrino e várias especialidades que estão represadas. Eles eles vão agendar consulta. Seja online ou seja presencial, vão ter o atendimento rápido com o nosso laboratório acoplado que concentra radiológico. Não é possível uma pessoa com uma suspeita de um câncer a guardar meses para fazer um exame. Ter um centro radiológico e ultrassom que é uma queixa também enorme. As pessoas precisam fazer uma ultrassom com uma pedra na vesícula, espera muitos meses acabam tendo infecções tendo problemas sérios, e são coisas que dá para fazer em pouco tempo, e em pouco tempo a população deve ter esse atendimento especializado”. Novo hospital- “A questão do hospital é [preciso de verba] em torno de R$ 75 a R$ 100 milhões. Um hospital de primeira linha com 100 leitos para atender, por exemplo, uma pessoa com cuidado paliativo que ela ocupa um leito da Santa Casa por dia. Você está no fim da vida uma pessoa crônica uma sequela de AVC, um Alzheimer em estado avançado, essa pessoa fica às vezes meses internada. Então nós vamos dar dignidade as famílias que tem uma dificuldade imensa em pagar uma cuidadora e nós vamos atender os casos leves. Isso vai liberar a Santa Casa para os casos médios e graves. Só que assim nós conseguimos buscar um investimento e depois resolver a questão da água. Eu acredito que esse hospital até o final do nosso mandato vai estar pronto. Não posso prometer para antes”. Descarte de lixo – “A fiscalização é tudo e nós temos que ter equipes volantes que vão circular pela cidade e também junto à questão da segurança implantar as câmeras de vigilância. Você vai saber em tempo real quem está levando e você vai anotar a placa do carro. Agora eu tenho o sonho da sustentabilidade, eu acho um absurdo Araraquara pagar centenas de milhões para levar um lixo para ser jogado num aterro. Isso está ali e vai contaminar o meio ambiente porque está perto de um rio, então nós precisamos ter em Araraquara usinas, uma de compostagem para os resíduos orgânicos, e ela gera adubos utilizados na agricultura, utilizados nas residências mesmo para quem tem pequenas hortas, vende-se e gera energia elétrica. Nós teremos também uma usina para tratar os resíduos de construção , fragmentar esses esses tijolos, cimento, concreto e com isso você vai fazer uma argamassa para fazer blocos, bloquetes, guias e sarjetas, é um piso ecológico de encaixe. E podemos pavimentar as nossas praças ruas, estradas rurais, nós temos que utilizar o lixo como dinheiro. Hoje, nós pagamos uma fortuna para jogar fora, nós temos que utilizar esses recursos que o lixo permite pra gerar divisas para município, para gerar energia elétrica para pavimentar de modo ecológico porque senão a cidade não aguenta”. Transporte público – “A questão do transporte público se precisa abrir uma licitação para que venha uma empresas qualificadas para prestar esse serviço com ônibus novos ar-condicionado, wi-fi, aumento das linhas atendendo áreas que antigamente eram atendidas e hoje não são mais. Nós sabemos que a prefeitura criou uma lei aumentou 50% ITBI, está arrecadando um dinheirão por mês e não repassou o subsídio para a empresa que presta o serviço. Eu não quero falar mal de ninguém, mas nós temos que mudar essa realidade. Eu sou a favor do tarifa zero, criar um Fundo Municipal privado e público pra que possa ter esse tarifa zero a princípio. Se necessário uma linha mais vulnerável de pessoas mais carentes, porque já temos aí o tarifa zero para o idoso, nós temos desconto 50% com o estudante. A pessoa mais vulnerável é a que mais sofre e nós temos um olhar diferenciado para isso”. REVEJA VÍDEOS DA EPTV CENTRAL: