Lar Cidades Amparo registra 1ª morte por dengue na região de Campinas em 2025; vítima é mulher de 46 anos

Amparo registra 1ª morte por dengue na região de Campinas em 2025; vítima é mulher de 46 anos

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Amparo (SP) confirmou a primeira morte por dengue da região de Campinas (SP) em 2025. A informação foi constatada pelo Instituto Adolfo Lutz e divulgada pela prefeitura nesta quarta-feira (22). A vítima é uma mulher de 46 anos, que estava internada e morreu no dia 4 de janeiro. Não há informações se ela tinha comorbidades. O governo de Amparo decidiu decretar emergência após registrar um aumento de casos entre os dias 1 e 14 de janeiro. O decreto permite acelerar estratégias do município no combate aos criadouros do Aedes Aegypti, transmissor da doença. Na prática, a prefeitura fica autorizada a comprar insumos, equipamentos e contratar serviços sem licitação. Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, em Campinas — Foto: Rogério Capela Além disso, também está permitida a suspensão de férias e folgas dos agentes que trabalham no controle da epidemia. Preocupação Segundo dados do Ministério da Saúde, o aumento de casos no Brasil no início do ano foi mais evidente nas últimas semanas de dezembro de 2024, quando o chamado sorotipo DENV3 começou a se espalhar de forma mais significativa, representando 31,8% dos casos no Amapá, 28,7% em São Paulo, 18,2% em Minas Gerais e 9,3% no Paraná. Esses estados lideram a circulação do DENV3, que tem mostrado um crescimento preocupante em comparação com os outros sorotipos predominantes, como o DENV1 e o DENV2 (entenda mais abaixo). E segundo infectoligistas ouvidos pelo g1, essa taxa de crescimento acende um alerta para o serviço de saúde de todo o país já que o avanço do DENV3 pode levar a um cenário alarmante, com um aumento expressivo no número de casos em um curto prazo. E tudo isso após um ano já marcado por recordes de diagnósticos, como foi 2024. “O aumento dos casos de dengue 3 chama a atenção porque grande parte da população é suscetível, já que o vírus circulou em níveis baixos nos últimos anos e por causa disso, muitas pessoas não desenvolveram imunidade contra esse sorotipo”, explica a professora da USP Maria Anice Mureb Sallum, que atua na área de taxonomia e ecologia de mosquitos vetores de agentes infecciosos há mais de 45 anos. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região

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