O diálogo na Venezuela é difícil, mas precisa ser tentado. A avaliação é do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, que esteve na Comissão de Relações Exteriores do Senado para tratar do assunto. Ele, que acompanhou o processo eleitoral na Venezuela, voltou a falar do papel do Brasil como mediador da crise e na aposta em um diálogo. E cobrou a divulgação das atas eleitorais. O Brasil ainda não reconheceu nenhum dos dois candidatos: Nicolás Maduro ou Edmundo Gonzales. Aguarda, justamente, a divulgação das atas. Sobre novas eleições, Celso Amorim disse aos senadores que essa não é uma sugestão dele ou do governo brasileiro, mas que é preciso pensar numa solução para o conflito de todas as formas. Amorim também falou que o Brasil continua mediando o diálogo e deve, inclusive, discutir esse assunto, esta semana ainda, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A prioridade é encontrar uma forma de pacificar o país, disse Amorim.