Mais de um milhar de católicos da SACBC e da IMBISA participaram como observadores nas actuais eleições gerais na África do Sul. Dom João Rodrigues, Bispo da Diocese de Tzaneen, agradece. Sheila Pires – Joanesburgo Cerca de 28 milhões de sul-africanos foram às urnas na quarta-feira, 29 de maio, para eleger os novos membros nacionais e provinciais do Parlamento: ao todo 400 deputados. Na vigia das eleições participaram 1200 observadores católicos da Comissão Justiça e Paz da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral (SACBC) e da Associação Inter-regional dos Bispos da África Austral (IMBISA). SACBC e IMBISA Em conversa com o Vatican News, o responsável pela Comissão de Justiça e Paz da SACBC, Dom João Rodrigues, Bispo da Diocese de Tzaneen, agradece a participação e o compromisso desses observadores eleitorais. Esta é setima vez que os sul-africanos vão às urnas para eleições gerais desde o fim do Apartheid em 1994. As longas filas fizeram lembrar a muita gente essas históricas eleições de há 30 anos atrás, quando os negros puderam votar pela primeira vez e Nelson Mandela passou a ser o Presidente da República da África do Sul. Às 21 horas, horário em que as urnas deviam oficialmente encerrar-se, milhares de pessoas ainda estavam na fila, facto que levou a Comissão eleitoral a autorizá-las a permanecer por forma a poderem votar. Segundo alguns reporters, algumas assembleias de voto só fecharam por volta das 2 horas da madrugada de quinta-feira. Entre os mais de 27 milhões de eleitores registados, há uma elevada percentagem de jovens. A luso-descendente Michelle Joaquina, que votou pela primeira vez, disse ao Vatican News que votou pela mudança, por melhores oportunidades e por uma África do Sul mais segura. O ANC, Congresso Nacional Africano, no poder desde há 30 anos, corre, pela primeira vez, o risco de perder a maioria parlamentar. De acordo com a Comissão Eleitoral, até agora já foram contados mais de 54% dos votos a nível nacional e o ANC mantem-se, como previsto das sondagens, com menos de 50% dos votos nacionais; segue-se-lhe a Aliança Democrática (DA) em segundo lugar, e o partido uMkhonto weSizwe (MK) em terceiro lugar. Não se prevê a publicação dos resultados finais das sétimas eleições gerais da África do Sul antes de domingo, 2 de junho. Observadores, uma garantia de transparência Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui